José Manuel Rodrigues sublinhou que o partido "sabe para onde quer ir".
O candidato à liderança do CDS-PP/Madeira afirmou este domingo que o partido está aberto a todos os "descontentes e desiludidos", apelando para que não tornem o seu voto num "fator de perigoso divisionismo radical ou de demagogia populista".
José Manuel Rodrigues falava numa conferência de imprensa de apresentação da moção de estratégia global que leva ao congresso dos centristas madeirenses em 13 e 14 de abril, na freguesia da Ilha, a mais envelhecida da região, no concelho de Santana (norte da Madeira).
"O CDS concorrerá com listas próprias às próximas eleições regionais de 26 de maio, consciente de toda a realidade desta crise política, mas com projeto próprio de governo, alicerçado nos seus ideias de sempre, baseado nas propostas que tem vindo a defender e apresentando novas soluções para novos problemas dos madeirenses e dos porto-santenses", salientou.
O antigo presidente do CDS-PP/Madeira, que desempenhou o cargo entre 1997 e 2015, acrescentou que o projeto do partido está "aberto para todos os que estão descontentes e desiludidos com outros partidos", deixando um apelo: "Não queiram tornar o seu voto num fator de perigoso divisionismo radical ou de demagogia populista, sem responsabilidade e credibilidade".
José Manuel Rodrigues sublinhou, por outro lado, que o partido não faz futurologia nem trabalha "por resultados eleitorais que dependem da vontade do povo", assegurando, porém, que o CDS-PP "sabe para onde quer ir".
"Queremos um CDS forte e com um poder decisivo na estabilidade e na governabilidade da Madeira", vincou, sem querer, no entanto, colocar fasquias no número de deputados a eleger nas eleições.
Questionado sobre se apoia novamente um eventual executivo do PSD, o centrista, atual presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, respondeu que "é uma inevitabilidade a não existência de maiorias absolutas" e insistindo que "o CDS será um fator de estabilidade e de governabilidade da Madeira".
Nas eleições autárquicas de 2025, o partido pretende "renovar a notável governação do município de Santana e boa gestão das juntas de freguesias da Ilha, de Santana, da Fajã da Ovelha e do Paul do Mar", assim como "reforçar a sua presença nos outros municípios e nas outras freguesias do arquipélago".
O centrista indicou também que as coligações das quais o CDS-PP faz parte nas Câmaras Municipais do Funchal, Porto Santo, São Vicente e Ribeira Brava "devem ser analisadas em momento próprio e nos órgãos deliberativos do partido".
José Manuel Rodrigues destacou ainda um conjunto objetivos estratégicos dos centristas, entre os quais ampliar a autonomia, reformar o sistema político regional, baixar impostos, dar condições aos jovens e proteger os mais velhos e garantir cuidados de saúde e habitação digna a todos os madeirenses.
José Manuel Rodrigues é o único candidato à liderança do partido, com a moção de estratégia "Em nome do futuro".
Lídia Albornoz chegou a entregar a candidatura, mas devido a assinaturas consideradas inválidas foi forçada a deixar a 'corrida'.
PSD e CDS-PP coligaram-se após as eleições legislativas regionais de 2019, depois de os sociais-democratas terem perdido a maioria absoluta. Nas legislativas madeirenses de setembro de 2023, concorreram juntos e venceram, mas falharam a maioria absoluta por um mandato, pelo que o PSD negociou um entendimento parlamentar com a deputada única do PAN.
Na sequência da crise política provocada pela investigação judicial em que o presidente do executivo madeirense, o social-democrata Miguel Albuquerque, foi constituído arguido - e que levou à sua demissão e à queda do Governo Regional -, o PSD rompeu a coligação com o CDS-PP e anunciou que pretendia ir sozinho a eleições.
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