Candidato propõe também o não pagamento de IMT na aquisição da primeira habitação por jovens até aos 35 anos.
O candidato da CDU à Câmara da Guarda defendeu esta sexta-feira que é preciso investir na habitação para conquistar e fixar mais jovens no concelho, e sugeriu o recurso a expropriações e o regresso dos juros bonificados.
"É necessário trazer mais jovens para combater o défice demográfico e para isso é preciso investir na habitação e, se calhar, utilizar a figura da expropriação para a Câmara Municipal poder recuperar casas e entregá-las a preços controlados a jovens até aos 35 anos", disse José Pedro Branquinho à agência Lusa.
O cabeça de lista da coligação formada por Os Verdes e o PCP e o candidato à Assembleia Municipal da Guarda, Honorato Robalo, acompanhados de uma pequena comitiva, estiveram de manhã nos estaleiros da Câmara.
À agência Lusa, José Pedro Branquinho acrescentou que a revitalização da habitação também pode passar pela introdução dos juros bonificados, com a banca, "nomeadamente a pública".
O candidato da CDU propõe também o não pagamento de IMT (Imposto Municipal de Transmissões) na aquisição da primeira habitação por jovens até aos 35 anos e prolongar a isenção de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), "que está nos 10 anos, mas, se calhar, passá-la para os 20".
"Isso para que os jovens possam aqui viver e dar dignidade a determinados espaços que hoje estão em franco abandono, como é o caso do centro histórico da Guarda".
Na sua opinião, a autarquia pode dar um contributo nesta matéria, mas "sozinha não consegue, a banca é que decide no caso do juro bonificado e o Governo a forçar a banca pública, e depois, por arrasto, os outros bancos. Na questão do IMT e do IMI também é o Estado que decide".
Nos estaleiros municipais, José Pedro Branquinho dirigiu-se aos trabalhadores que entravam ao serviço dizendo-lhes que podem contar com a CDU para defender a sua qualidade de vida, salários e direitos.
Entre as propostas da CDU para a Guarda estão "mais e melhor habitação, a defesa do Serviço Nacional de Saúde, uma educação que permita aos pais irem trabalhar e terem onde deixar os seus filhos".
A CDU propõe ainda a criação de um passe intermodal entre a ferrovia e a rodovia, "ligando a central de camionagem, a estação de caminhos-de-ferro e até outras estações de fora do concelho, como Celorico da Beira e Vila Franca das Naves (Trancoso), que dê mobilidade aos nossos estudantes, aos trabalhadores, e permita viver melhor".
No final da primeira semana de campanha para as eleições de dia 12, o cabeça de lista da CDU está otimista.
"A campanha está a correr bem, o resultado, vamos ver. Confiamos nas pessoas, que têm três boletins de voto e podem escolher várias pessoas para a Assembleia de Freguesia, a Assembleia Municipal e a Câmara, e depois lá estaremos a dar o nosso melhor e contributos para cidade e concelho".
Há quatro anos, a CDU deixou de estar representada na Assembleia Municipal da Guarda, o que aconteceu pela primeira vez na história das autárquicas no concelho.
"Regressar à Assembleia Municipal é o nosso grande objetivo para podermos ter ali uma voz que, durante anos, foi imprescindível na discussão dos problemas da cidade e do concelho".
Há quatro anos, as autárquicas foram ganhas pelo movimento independente Pela Guarda, liderado por Sérgio Costa, que se recandidata com a coligação Pela Guarda, Nós, Cidadãos!/PPM, com 36,2% dos votos e elegeu três vereadores.
O PSD, que perdeu a Câmara a que presidia desde 2013, obteve 33,6% e também elegeu três vereadores.
O PS elegeu apenas um vereador com 17,9% dos votos, naquele que foi o seu o pior resultado de sempre em eleições autárquicas na Guarda.
O Chega e o CDS-PP obtiveram 2,6% dos votos, enquanto o Bloco de Esquerda conseguiu 1,6% e a CDU não foi além dos 1,3%.
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