"Este Orçamento é, de facto, o pior desde o primeiro governo de António Costa", referiu André Ventura.
O presidente do Chega considerou esta sexta-feira que seria incompreensível que BE e PCP viabilizassem o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), sustentando que é "o pior" desde 2015, mas insistiu que a ameaça de crise política é uma "encenação".
"Não se compreenderia que o Bloco e o PCP conseguissem suportar este Orçamento. Este Orçamento é, de facto, o pior desde o primeiro Governo de António Costa", referiu André Ventura, no final de uma audiência sobre o OE2022 com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa.
O dirigente do Chega justificou a classificação do documento como "o pior" desde que o executivo socialista iniciou funções, por exemplo, com a acentuação do "desnível" económico-financeiro.
"O Orçamento é tão mau que até para o PCP e para o BE isto fica difícil de sustentar, mas, então, têm de exigir ao seu parceiro que faça as alterações necessárias", completou, antevendo, no caso de aprovação na generalidade, "uma série de coligações negativas" durante a discussão na especialidade.
O também deputado único do Chega acrescentou que para o bem do país é necessário que a esquerda chegue a um entendimento, apesar de considerar que a ameaça de crise política que poderá ocorrer por um eventual 'chumbo' do Orçamento do Estado para o próximo ano é uma "encenação".
"Estou em crer, pessoalmente, sem qualquer juízo partidário, que estamos perante uma encenação do BE e o do PCP. Estou em crer também que o Governo vai procurar ceder o mais possível, como já fez ao PAN e vai continuar a fazer, sabendo que isto vai ter consequências nefastas para a economia. António Costa, neste momento, está a pensar em sobreviver", continuou.
Ventura também especulou que o cenário de crise política poderá ser criação do PS, já que "apanha a direita no período mais fragmentado da sua história".
"Não sei se o PS faz isto propositadamente ou não, mas é curioso que, numa legislatura de quatro anos, a eventual situação eleitoral antecipada venha a cair num momento em que todos os partidos à direita, o Chega por obrigação do Tribunal Constitucional e os outros três questões eleitorais internas, estão a disputar congressos, eleições, etc.", suportou.
Questionado sobre se a direita se conseguiria antever uma vitória à direita na hipótese de eleições antecipadas, o presidente do Chega disse que tem "dúvidas", uma vez que no espetro político da direita o que se vê é "divisão", culpabilizando o presidente social-democrata, Rui Rio, por essa situação.
André Ventura esteve acompanhado na audiência pela vice-presidente Ana Motta Veiga e pela vogal da direção Rita Matias.
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