Ventura reiterou a ideia de que o Chega foi eleito pelos portugueses para ser o principal partido da oposição.
André Ventura, líder do Chega, reuniu esta quinta-feira com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.
"O Chega não vai viabilizar a moção de rejeição em relação ao programa do Governo. Não permitiremos que decisões irresponsáveis e irrealistas criem uma nova crise", disse o líder do principal partido da oposição.
O presidente do Chega afirmou que não inviabilizará a entrada em funções do novo Governo da AD, esperando que, no futuro, "haja, por parte dos outros partidos, tolerância democrática de que quem vence deve governar".
Ventura reiterou a ideia de que o Chega foi eleito pelos portugueses para ser o principal partido da oposição, garantido que irá "exercer as funções com responsabilidade". E, segundo André Ventura, "partidos com 23% devem ser alternativa ao Governo", explicando que o Chega tem de estar preparado para "a qualquer momento ser Governo".
Ao realçar a corrupção como "uma das principais bandeiras" do Chega, André Ventura lembrou o caso noticiado, esta quinta-feira, que envolve uma investigação sobre suspeitas de cartelização na contratação de meios aéreos para o combate aos incêndios. Em causa está o envolvimento do cunhado do ministro da Presidência Leitão Amaro.
"Casos como o de hoje, em relação a helicópteros ou empresas de helicópteros, são momentos que necessitam da nossa firmeza", afirmou Ventura, dizendo não se deve presumir que o Chega "feche os olhos à corrupção".
O líder do Chega disse ao País: "Habituem-se, há mesmo uma nova forma de fazer oposição".
O presidente do Chega, André Ventura, classificou, esta quarta-feira, como "uma patetice" o candidato à liderança socialista José Luís Carneiro considerar que o PS se mantém como segunda força política por ter mais votos do que o Chega.
"Até o dr. José Luís Carneiro sabe que isto é uma patetice, porque num sistema representativo que se converte em mandatos, os mandatos à Assembleia da República são a representação da força dos partidos", afirmou, acusando os socialistas de quererem "enganar as pessoas".
Ventura diz que tem havido conversas entre Chega e PSD sobre presidente do parlamento
O líder do Chega, André Ventura, disse esta quinta-feira que tem havido conversas entre o seu partido e o PSD, ao nível das "bancadas parlamentares", com vista à eleição do próximo presidente da Assembleia da República.
"Sei que estão a existir conversas entre as bancadas parlamentares. Aliás, sobre vários aspetos da vida parlamentar, não só do presidente da Assembleia da República", afirmou, indicando que o Chega terá "uma perspetiva construtiva" e que "não é impossível chegar a um entendimento alargado em matéria da distribuição representativa da Assembleia da República".
"Tudo indica ao momento em que estamos que teremos, digamos assim, fumo branco para que o parlamento entre em funções rapidamente e nós queremos contribuir para isso", indicou.
Quanto a nomes, "depois se verá", indicou, reiterando que não está preocupado com lugares.
André Ventura falava aos jornalistas no Palácio de Belém, depois de ter sido recebido pelo Presidente da República.
O líder do Chega disse também que ainda não falou com o líder do PSD sobre esta matéria e espera que essa conversa possa acontecer ainda hoje, após a audiência de Luís Montenegro com Marcelo Rebelo de Sousa.
E referiu que se comprometeu com o Presidente da República a informá-lo "ainda esta noite, se for o caso", sobre "qualquer entendimento que venha a existir".
"Eu acho que o que é importante primeiro é dar às pessoas a garantia de que terão uma Assembleia da República a funcionar com rapidez, com velocidade e com estabilidade. E o Chega já deu essa garantia e está a contribuir para essa estabilidade e para essa rapidez", indicou.
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