O também vereador, eleito nas anteriores eleições pela coligação PSD/Aliança/MPT/PDR/PPM/RIR, falava durante uma ação de campanha no bairro da Estefânea.
O cabeça de lista do CDS-PP/PPM/ADN à Câmara de Sintra considerou esta quarta-feira ter "um projeto diferenciador" do PSD e, por isso, não receia avançar sem os sociais-democratas às autárquicas, defendendo a construção de um grande centro tecnológico no concelho.
"O CDS é um partido autónomo, mal do partido que tem medo de ir a eleições. Nós não temos medo. Temos um projeto diferenciador e valeu a pena [a separação do PSD], até porque quantos mais dias de campanha passam, mais pessoas tenho comigo e mais a conhecer dou as ideias do CDS e também da coligação", afirmou Maurício Rodrigues.
O também vereador, eleito nas anteriores eleições pela coligação PSD/Aliança/MPT/PDR/PPM/RIR, falava durante uma ação de campanha no bairro da Estefânea, na União de Freguesias de Sintra, acompanhado do cabeça de lista do CDS-PP/PPM/ADN à Assembleia Municipal, João Pedro Ramalho, e apoiantes e candidatos a outras Assembleias de Freguesia.
Segundo Maurício Rodrigues, o presidente do partido "disse que as concelhias podiam fazer o que entendessem", dentro "de certos limites", e a estrutura local democrata-cristã escolheu avançar à parte da candidatura de Marco Almeida, que concorre pela terceira vez à câmara, pela coligação PSD/IL/PAN.
O candidato notou que "historicamente o PSD em Sintra nunca ganhou sem o CDS" e negou que o afastamento tenha a ver com lugares nas listas, assegurando que o atual presidente (PS) o convidou para ter competências e recusou por "lealdade" para com os restantes eleitos, que não foram convidados, pois não está na política "por lugares".
"Vamos mostrar que o CDS é importante e faz falta", frisou, admitindo que "soube pela comunicação social que o IL se tinha juntado ao PSD" e mais tarde "também do PAN", sem ter sido "achado nisso". As conversas posteriores não adiantaram nada, por não se rever nas ideias da IL "quanto aos costumes", assim como em relação ao PAN.
"Somos um partido de tradições, defendemos a ruralidade, não podemos ir com o PAN. Defendemos as touradas, defendemos a caça, portanto há um mundo a separar-nos", acrescentou.
Em relação aos problemas de Sintra, o autarca destacou questões como a mobilidade, a segurança, a falta de habitação, a higiene pública, com o "lixo que não é recolhido e permanece nos contentores", que "não são limpos", mas também a necessidade de dinamizar a economia.
"Queremos fazer um grande centro tecnológico também aqui em Sintra, queremos também construir um polígono industrial a preços acessíveis", apontou Maurício Rodrigues, advogando também, na área da cultura, que determinados estabelecimentos devem "ser diferenciadores" e "ter o título de lojas com história", proposta que já apresentou como vereador, mas não avançou.
Numa visita pelo Mercado da Estefânea, o candidato foi constatando que "está muito parado" e um talhante deu-lhe razão ao defender que "tinha que haver uma dinamização, pois assim não vai a lado nenhum".
Outra lojista aproveitou para se queixar do pagamento de estacionamento pelos comerciantes, que assim têm de "pagar para trabalhar", enquanto outra vendedora pedia para pelo menos "um carro" por estabelecimento não ter de pagar parquímetro.
O executivo, presidido por Basílio Horta, que cumpriu três mandatos e não se pode recandidatar, é composto por cinco eleitos do PS, três do PSD, um do CDS-PP, um da CDU e um independente (ex-Chega).
Nas eleições de 12 de outubro, concorrem à Câmara de Sintra Ana Mendes Godinho (PS/Livre), Marco Almeida (PSD/IL/PAN), Maurício Rodrigues (CDS-PP/PPM/ADN, Pedro Ventura (CDU, coligação PCP/PEV), Rita Matias (Chega), Tânia Russo (BE) e Júlio Ferreira (ND).
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