Governo tem "obrigação moral" de usar o excedente de receita fiscal que tem com a inflação para ajudar quem tem dificuldades, diz Montengro.
O 40.º Congresso do PSD termina este domingo com o discurso de encerramento do novo líder, Luís Montenegro, mais virado para o país, e com a eleição dos órgãos nacionais, para os quais pediu "apoio significativo".
No arranque do Congresso, na sexta-feira, Montenegro prometeu para hoje algumas propostas concretas, nomeadamente sobre o programa de emergência social que defendeu durante a campanha interna.
"O Governo anda desnorteado e anda desfocado do essencial (...) O Governo não responde, assobia para o ar, não tem coragem de ter um programa de emergência social, mas nós no PSD vamos trabalhar para apresentar medidas concretas neste domínio e nas conclusões deste congresso terei ocasião de vos deixar já algumas linhas de orientação daquilo que o Governo pode e deve fazer para ajudar as pessoas que estão numa situação económica e social muito debilitada", afirmou.
Luís Montenegro defendeu que o Governo tem "obrigação moral" de usar o excedente de receita fiscal que tem com a inflação para ajudar quem atravessa maiores dificuldades.
A votação dos órgãos nacionais decorre entre as 09:00 e as 11:00 (o novo presidente vota às 09:30), com a curiosidade de saber se Montenegro terá uma votação reforçada para a sua Comissão Política Nacional. No último Congresso, a direção de Rio recolheu 67,6% de votos.
Na sua direção, Luís Montenegro manteve segredo até ao fim, e surpreendeu com o anúncio para vice-presidentes o eurodeputado Paulo Rangel e do adversário na corrida a liderança de 2020 Miguel Pinto Luz, além de apoiantes de sempre como Margarida Balseiro Lopes, Paulo Cunha ou António Leitão Amaro.
Para o Conselho Nacional, a direção apresentou uma lista encabeçada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e da antiga ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, e já viu 'encolher' a concorrência.
Em vez das onze listas apresentadas no último Congresso, em dezembro do ano passado, ao chamado parlamento do partido, hoje vão a votos apenas sete e nenhuma delas com uma tónica de oposição.
No sábado, a nota dominante nos discursos das principais figuras do partido foi a unidade e até o candidato derrotado nas últimas diretas, Jorge Moreira da Silva, recusou vir a ser "um líder de fação", apesar de não ter aceitado os convites de Montenegro para "várias funções" por gostar de "ideias claras".
Carlos Moedas colocou-se ao lado de Luís Montenegro "para o que der e vier" e Miguel Pinto Luz declarou-se 'montenegrista' por convicção, embora contra o "pensamento único".
Na sessão de encerramento, prevista para as 13:00, marcarão presença representantes do PS, Chega, IL, PCP, PAN, Livre e Chega e também o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, aceitou o convite do PSD para estar no Pavilhão Rosa Mota.
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