"A nível comercial tem havido algum crescimento, mas muito aquém daquilo que é o enorme potencial de crescimento que temos de um lado e do outro", disse o primeiro-ministro português.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta segunda-feira que as relações comerciais entre Portugal e o Brasil têm "espaço para crescer", defendendo também que o investimento nacional naquele país, que atualmente se situa no 18.º lugar, "tem de subir".
"A nível comercial tem havido algum crescimento, mas muito aquém daquilo que é o enorme potencial de crescimento que temos de um lado e do outro", afirmou António Costa, durante o Fórum Empresarial Portugal-Brasil, que decorreu em Matosinhos, e marcou o arranque do terceiro dia da visita oficial a Portugal do Presidente do Brasil, Lula da Silva.
Defendendo que existem "boas razões" e "espaço para crescer", o primeiro-ministro destacou que o investimento nacional no Brasil, que atualmente ocupa o 18.º lugar, "tem de subir".
"Somos, somente, o 18.º investidor no Brasil. É evidente que ninguém tem dúvidas da dimensão do Brasil e da dimensão de Portugal, do potencial do Brasil e da nossa dimensão, mas, francamente, 18.º não é a nossa posição. Temos de subir na nossa posição no Brasil e por isso é fundamental aumentar o investimento de Portugal no Brasil", afirmou.
Salientando que as empresas nacionais têm estado "presentes" em setores como o da energia, alimentação, construção, transportes, tecnologias, turismo e saúde, António Costa defendeu, no entanto, que as relações comerciais têm de aumentar.
"Há por isso boas razões para compreender que há espaço para crescer, por isso vale a pena investir e vale a pena trabalhar para aumentar as nossas relações comerciais", acrescentou.
A par do apelo às empresas nacionais para investirem no Brasil, António Costa convidou as empresas brasileiras a investirem em Portugal, destacando que o país tem um "regime bom para acolher investimento e inovação", mas também apostado na qualificação dos recursos humanos e na transição energética e digital.
"Quero por isso dizer, na presença muito honrosa de um grande amigo de Portugal que é o presidente Lula da Silva, a todas as empresas brasileiras: são muito bem-vindas, são bem-vindas para investir em Portugal, são muito bem-vindas para terem parcerias com as empresas portuguesas, são muito bem-vindas para convidarem as empresas portuguesas a investirem no Brasil", disse o primeiro-ministro.
E acrescentou: "Vamos continuar juntos por muitos e muitos anos com o Brasil. Agora que o Brasil voltou, não vamos nunca mais deixar o Brasil sair".
No fórum foi assinado um memorando entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) com o objetivo de fortalecer as relações económicas e empresariais entre as duas entidades.
A cooperação económica nos mercados dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a partilha de boas práticas, a promoção do desenvolvimento e a internacionalização de 'startups' e de pequenas e médias empresas são alguns dos objetivos do Memorando, que entra esta segunda-feira em vigor e será válido por dois anos.
Na sessão, foi também assinado um protocolo entre o IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação e a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil.
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