"Não me conforta nada viver num país onde o primeiro-ministro não faz ideia de um caso tão grave", disse presidente da IL.
O presidente da Iniciativa Liberal(IL), João Cotrim de Figueiredo, acusou esta sexta-feira o primeiro-ministro de não ser um estadista e de dar "conselhos sem nexo" sobre a denúncia de alegadas esquadras informais chinesas.
"Não me conforta nada viver num país onde o primeiro-ministro não faz ideia de um caso tão grave que é, para todos os efeitos, do conhecimento público", afirmou esta sexta-feira, na Nazaré, João Cotrim de Figueiredo, aludindo à alegada existência de esquadras informais chinesas, que na quinta-feira denunciou existirem em Portugal.
"E ainda tem a desfaçatez de dizer (...) queixem-se lá à Procuradoria-Geral da Republica", disse o presidente da IL que, referindo-se a António Costa, acrescentou: "isto não é um estadista, isto não é um primeiro-ministro que de facto esteja preocupado com os direito humanos e os direitos dos residentes em Portugal, sejam eles portugueses ou não".
Perante dezenas de jovens que esta sexta-feira participam da na 1.ª edição do Just X´IL - Encontro Nacional da Juventude, que decorre na Nazaré até domingo, o líder do partido lembrou a denuncia feita na quinta-feira, no parlamento, quando disse ter tomado conhecimento através de um relatório elaborado por uma Organização Não Governamental (ONG) de defesa dos Direitos Humanos, de que haverá três esquadras esquadras informais de polícia chinesas em Portugal, localizadas em Lisboa, no Porto e na Madeira.
"Há indícios que estas esquadras se articulam com a rede do designado departamento frente unida do Partido Comunista Chinês", disse, questionando António Costa sobre se teria conhecimento desta matéria.
O primeiro-ministro respondeu que não e sugeriu que o deputado liberal informe a Procuradoria-Geral da República.
Questionado pelos jornalistas, à margem do encontro, sobre se já seguiu a sugestão de António Costa, o presidente da IL afirmou que "o primeiro-ministro está a dar conselhos que não fazem sentido nenhum", reafirmando "a convicção profunda de [o assunto] já era do conhecimento dos serviços de informação e de que o chefe do Governo "é que estava mal informado".
Considerando ter cumprido o seu "dever de oposição", trazendo o caso ao conhecimento público", a Procuradoria-Geral da República "pode abrir um inquérito, se assim o entender", vincou Cotrim de Figueiredo, instando o primeiro-ministro "não se refugiar em conselhos sem nexo".
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