Paulo Portas promete celeridade na candidatura a fundos europeus.
O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, defendeu ontem que a OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal SA "teria soçobrado" se não tivesse sido privatizada há dez anos e é atualmente "um pilar muito grande do crescimento" da Embraer na Europa. A empresa brasileira está a preparar-se para reforçar a capacidade da fábrica que tem em Évora, com o apoio dos fundos europeus.
"Se tivesse sido o Estado a ter de investir, haveria sempre um bom motivo qualquer ligado às crises financeiras para que o Estado não conseguisse investir nesta empresa e ela teria soçobrado", sublinhou Paulo Portas, na cerimónia do 10º aniversário da privatização.
Entretanto, a Embraer deverá aproveitar os fundos comunitários do Portugal 2020 para reforçar a capacidade da fábrica de Évora. O objetivo, segundo o presidente executivo da empresa, Frederico Curado, é produzir em Portugal componentes para os novos aviões comerciais a jato.
Paulo Portas disse ontem que, até final deste mês, a construtora aeronáutica deve candidatar a fundos comunitários os novos investimentos em Évora, na ordem de 150 milhões de euros, que vão ser analisados "com celeridade". O Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas acusou ontem a administração da OGMA de "assédio laboral" aos trabalhadores e defendeu que a privatização prejudicou a Força Aérea.
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