Luís Montenegro foi indigitado pelo Presidente da República, esta quinta-feira.
Luís Montenegro garante que está focado em "dar resposta às principais preocupações dos portugueses", da saúde à segurança, no dia em que foi indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O líder do novo executivo resumiu o futuro da ação governativa em: "convergir, agregar, somar", uma vez que pretende dialogar com todas as forças políticas.
Montenegro afirma que o Governo vai dar sequência à vontade ao povo português que, segundo lembrou o presidente do PSD, reforçou a representação parlamentar por ele liderada.
"Vamos continuar a transformar o SNS, a dar qualidade e exigencia à escola pública, continuar a executar o plano no setor da habitação, dar regulação e dignidade no setor da imigração, reforçar o policiamento de proximidade e sentimento de segurança dos portugueses, apostar numa política fiscal [virada para os jovens]", enumerou Luís Montenegro.
O primeiro-ministro informou que o novo Governo terá muitos elementos que "transitam" do executivo anterior, mas também será "um Governo renovado de energia".
Questionado sobre possíveis acordos com outras forças políticas, nomeadamente o Chega, Montenegro explicou que, embora não pretenda fechar um acordo permanente com nenhum dos partidos na Assembleia da República, irá "dialogar com todas as forças políticas". "Contamos com todos", disse o primeiro-ministro.
"A democracia é também o diálogo político, estamos absolutamente abertos para dialogar", afirmou Montenegro, notando que conta "com o sentido de responsabilidade de todos".
O líder do PSD mencionou que consegue reconhecer os partidos com "maior capacidade de denotar maturidade política", sem mencionar nomes, mas garante: "não excluímos ninguém nesse trabalho".
Perante a insistência dos jornalistas se terá um parceiro preferencial de negociações entre o PS e o Chega, respondeu: "Eu sempre disse que o nosso parceiro são os portugueses e as portuguesas".
Luís Montenegro terminou a comunicação ao País dizendo que "não vale a pena criar argumentos para dividir o País". "Governar, convergir, agregar, somar, é isso que vamos fazer nos próximos 4 anos", resumiu Montenegro em algumas palavras o futuro que pretende dar a Portugal.
Montenegro diz que revisão constitucional não é uma prioridade
O primeiro-ministro indigitado, e líder do PSD, Luís Montenegro, afirmou, esta quintaFeira que a revisão constitucional "não é uma prioridade" e indicou não estar disponível para discutir alterações nesta fase, admitindo fazê-lo "lá mais para a frente".
"Nós temos como prioridades o crescimento da economia, o reforço dos rendimentos dos portugueses, o reforço da capacidade na área da saúde, da habitação, da educação, da segurança. Lá mais para a frente poderemos discutir esse assunto, não o vamos fazer nos próximos tempos, e portanto, nós não estamos disponíveis para alimentar essa discussão nesta fase", indicou, no Palácio de Belém.
Há cerca de uma semana, a IL anunciou que irá avançar com um projeto de revisão constitucional -- o que desencadeará automaticamente um processo de revisão -, ideia apoiada pelo Chega, que desafiou os líderes do PSD e dos liberais a um entendimento prévio nesta matéria, ainda sem resposta pública.
Estes três partidos, juntos, têm mais de dois terços dos deputados, os necessários para aprovar alguma alteração, mas também a soma dos parlamentares do PSD, PS e IL permitiria essa maioria.
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