A edição de hoje
Para o partido "seria importante definir esta terça-feira a luta contra o compadrio e as clientelas públicas".
O Chega defendeu esta terça-feira que o feriado do 05 de Outubro "faz cada vez menos sentido" se o Governo não traçar metas para combater "a corrupção, o compadrio e o tráfico de influências políticas nas instituições públicas".
"Neste dia 5 de outubro, o Chega preocupa-se, particularmente, com a qualidade da democracia portuguesa -- que tem vindo constantemente a descer nos 'rankings' internacionais -- e exige ao Governo que trace metas para combater a corrupção, o compadrio e o tráfico de influências políticas nas instituições públicas", afirma o Chega em comunicado, acrescentando que, "se assim não for, este feriado faz cada vez menos sentido".
Para o partido de André Ventura, "seria importante, para além de cerimónias simbólicas e despedidas na Câmara Municipal de Lisboa, definir esta terça-feira a luta contra o compadrio e as clientelas públicas como um dos grandes objetivos do poder político".
"Neste 5 de outubro, reorganizar e reconstruir o Estado deve ser a grande prioridade dos políticos portugueses, sob pena de ser alargado o fosso que separa eleitos e eleitores, poderes públicos e cidadãos", defende ainda o Chega.
O Presidente da República pediu esta terça-feira que se faça do 05 de Outubro uma data viva, com um Portugal mais inclusivo e que entre a tempo no "novo ciclo da criação de riqueza", aproveitando os fundos europeus.
Marcelo Rebelo de Sousa discursava na cerimónia comemorativa do 111.º aniversário da Implantação da República, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Lisboa.
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