"Uma intervenção de confiança e simultaneamente uma intervenção de responsabilidade", disse José Luís Carneiro.
O secretário-geral adjunto do PS saudou esta terça-feira o discurso do Presidente da República em que pediu que se faça do 05 de Outubro de 1910, dia da Implantação da República, uma "data viva" com um Portugal mais inclusivo.
"Somos, como o senhor Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa], a favor de uma República viva, o que significa também, no nosso entendimento, que é uma mensagem que corresponsabiliza a cidadania e que reafirma os valores da liberdade, da igualdade e da fraternidade", declarou José Luís Carneiro, que falava na Federação do Partido Socialista da cidade do Porto em reação discurso do chefe de Estado.
O Presidente da República pediu esta terça-feira, no seu discurso durante a cerimónia comemorativa do 111.º aniversário da Implantação da República, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Lisboa, que se faça do 05 de Outubro uma data viva, com um Portugal mais inclusivo e que entre a tempo no "novo ciclo da criação de riqueza", aproveitando os fundos europeus.
José Luís Carneiro fez questão de sublinhar que o PS saudava a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa.
"Uma intervenção, um discurso, que queremos saudar, porque ela é uma intervenção de confiança e simultaneamente uma intervenção de responsabilidade", disse, referindo que tal impunha uma "visão do desenvolvimento assente no conhecimento em que cada cidadão, e cada cidadã, possam participar na construção do devir coletivo, procurando uma sociedade que seja mais desenvolvida, que seja mais competitiva, e que seja simultaneamente mais inclusiva".
O secretário-geral adjunto do PS destacou e partilhou a preocupação de "combater as injustiças", "combater a pobreza" e "combater as desigualdades".
"É uma intervenção que está muito de acordo com aquilo que é a nossa agenda reformista que está presente no nosso Plano de Recuperação [e Resiliência], bem como no Quadro Financeiro Plurianual e tem em vista enfrentar os desafios da pobreza e das desigualdades, enfrentar o desafio da transição climática e da transição digital e ainda enfrentarmos, de uma forma coletiva, os desafios da demografia", afirmou.
José Luís Carneiro considerou ainda que a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa foi também de "responsabilidade coletiva", lembrando que recentemente as eleições autárquicas de 26 de setembro serviram para "revigorar a democracia local".
"Os autarcas são aquela semente que diariamente rejuvenesce a nossa República e é o momento de todos os autarcas, independentemente dos partidos por que foram eleitos, aproveitarem agora os novos mandatos para acompanharem as novas transferências de competências e de atribuições assumindo novas responsabilidades, para também contribuírem ativamente para a boa aplicação dos fundos comunitários, como foi também solicitado e exigido pelo senhor Presidente da República", disse.
E acrescentou: "Uma aplicação transparente, rigorosa e exigente dos fundos europeus, porque é com eles que poderemos transformar e modernizando o Estado, a sociedade, modernizando a economia e as empresas".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, discursou hoje na cerimónia comemorativa dos 111 anos da Implantação da República, na Câmara de Lisboa, perante o autarca cessante, Fernando Medina, e Carlos Moedas, eleito em setembro.
A cerimónia acontece num momento de transição política na Câmara Municipal de Lisboa, que marca o fim de 14 anos de gestão socialista, primeiro com António Costa (2007-2015) e depois com Fernando Medina, que perdeu as eleições autárquicas de 26 de setembro para Carlos Moedas (PSD), que esteve na sessão solene a convite do presidente da câmara cessante.
Este foi quinto discurso de Marcelo Rebelo de Sousa em cerimónias comemorativas da Implantação da República, na Praça do Município, e o primeiro do seu segundo mandato como Presidente da República, que se iniciou em março de 2021.
No ano passado, a cerimónia decorreu de forma restrita por causa da pandemia de covid-19, e hoje a sessão voltou a acontecer no salão nobre do edifício dos Paços de Concelho, ao contrário de edições anteriores, que se passaram ao ar livre, na praça do Município, com muitos convidados. Em 2019, a cerimónia foi simbólica e sem discursos, porque coincidiu com o dia de reflexão para as eleições autárquicas e com o luto nacional decretado pela morte de Diogo Freitas do Amaral.
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