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Ferro Rodrigues diz que forte envolvimento na saúde e sociedade civil de Feytor Pinto ficará na memória

Presidente da Assembleia da República manifestou "profundo pesar" pela morte do padre.

06 de outubro de 2021 às 12:24

O presidente da Assembleia da República manifestou esta quarta-feira "profundo pesar" pela morte do padre Vítor Feytor-Pinto, salientando que ficará "na memória de todos" o seu "forte envolvimento em questões de saúde e da sociedade civil".

Em comunicado, Eduardo Rodrigues relembra que o padre Vítor Feytor-Pinto, que morreu esta quarta-feira aos 89 anos, nasceu em 1932 em Coimbra e foi ordenado na Diocese da Guarda em 1955, tendo a "sua vida e o seu trabalho" sido "muito influenciados pelo Concílio Vaticano II, do qual foi um fervoroso divulgador".

O presidente da Assembleia da República frisa ainda que o trabalho do padre Feytor-Pinto também ficaria "ligado à reflexão sobre a Pastoral da Saúde e a defesa dos direitos fundamentais, destacando-se igualmente o seu trabalho ao longo de vários anos como responsável da paróquia do Campo Grande".

"Na memória de todos nós ficará o seu forte envolvimento em questões da saúde e da sociedade civil", lê-se na nota.

Ferro Rodrigues envia assim, em seu nome "e em nome da Assembleia da República", "as mais sentidas condolências" à família e amigos do padre Feytor-Pinto.

O padre Vítor Feytor-Pinto, antigo responsável pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, morreu esta quarta-feira, aos 89 anos, disse à agência Lusa fonte do Patriarcado de Lisboa.

A informação de que o padre Feytor-Pinto morreu no hospital, em Lisboa, para onde foi transportado na terça-feira, foi avançada pela Rádio Renascença.

O padre Feytor-Pinto foi, responsável pela paróquia de Campo Grande, no Patriarcado de Lisboa, e coordenou, durante vários anos, a Pastoral da Saúde em Portugal.

Foi Assistente Nacional e Diocesano da Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS), Assistente Diocesano dos Médicos Católicos e Assistente Diocesano da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos (AMCP), para além de ter sido fundador do Movimento de Defesa da Vida, em Lisboa.

Vitor Francisco Xavier Feytor Pinto nasceu em 06 de março de 1932, na freguesia de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Aos 10 anos ingressou no Seminário do Fundão e aos 23 anos foi ordenado sacerdote na Guarda.

Mestre em Bioética e licenciado em Teologia Sistemática, foi admitido em novembro de 2005 pelo papa Bento XVI entre os membros da Família Pontifícia, nomeando-o seu capelão, com o título de Monsenhor.

"A Vida é sempre um valor", "100 entradas para um mundo melhor" e "A palavra vivida" são alguns dos livros escritos pelo Padre Vitor Feytor Pinto.

O padre Feytor Pinto foi também membro do Conselho Pontifício para os Profissionais da Saúde e do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

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