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Presidente da República recorda Padre Feytor Pinto com "saudade"

Marcelo Rebelo de Sousa homenageia "com saudade" o "Homem, o Mestre pela palavra e exemplo, o Português".

06 de outubro de 2021 às 11:38

O Presidente da República lamentou esta quarta-feira a morte do Padre Feytor Pinto, uma das figuras mais importantes da Igreja Católica Portuguesa.

Marcelo Rebelo de Sousa homenageia "com saudade" o "Homem, o Mestre pela palavra e exemplo, o Português" e apresenta "os seus mais emocionados sentimentos" aos familiares do Feytor Pinto. 

O chefe de Estado português recorda que mantinha com o Padre uma amizade "antiga", cujos lanços se tornaram mais fortes nos últimos anos.

Marcelo Rebelo de Sousa refere também que Feytor Pinto "não precisou sequer de pertencer à hierarquia para ter influência decisiva em momentos essenciais da afirmação da mensagem cristã".

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, Feytor Pinto contribuiu para a "afirmação da mensagem cristã" com "constante visão de serviço e de futuro, ou para ajudar a estabelecer diálogos ecuménicos e a aplanar caminhos em paróquias, dioceses e plataformas de partilha, em momentos cruciais da vida comunitária, desde os anos 70".

O Presidente da República cancelou a ida a Tenerife para a Sessão de encerramento do I Encontro de Ministros da Justiça Ibero-Americanos e dos Países de Língua Oficial Portuguesa (COMJIB e CMJPLOP), conjuntamente com Sua Majestade o Rei Felipe VI de Espanha para poder estar presente nas exéquias do Padre Feytor Pinto, segundo fonte oficial de Belém.

Vítor Francisco Xavier Feytor Pinto nasceu em 06 de março de 1932, na freguesia de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Aos 10 anos ingressou no Seminário do Fundão e aos 23 anos foi ordenado sacerdote na Guarda.

Licenciado em Teologia Sistemática e mestre em Bioética, foi admitido em novembro de 2005 pelo papa Bento XVI entre os membros da família pontifícia, nomeando-o seu capelão, com o título de monsenhor.

Foi responsável pela paróquia de Campo Grande, no Patriarcado de Lisboa, e coordenou, durante vários anos, a Comissão Nacional da Pastoral da Saúde em Portugal.

Foi assistente nacional e diocesano da Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS), assistente diocesano dos Médicos Católicos e assistente diocesano da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos (AMCP) e fundador do Movimento de Defesa da Vida, em Lisboa.

O padre Feytor Pinto foi também membro do Conselho Pontifício para os Profissionais da Saúde e do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

Escreveu livros como "A Vida é sempre um valor", "100 entradas para um mundo melhor" e "A palavra vivida".

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