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Formação de funcionários reduz custos aos utentes

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, destacou ontem a aposta na formação em Tecnologias de Informação dos funcionários públicos. O titular da pasta das Finanças falava numa cerimónia no Instituto Nacional de Administração (INA), na qual foi apresentado um balanço da actividade deste organismo.

31 de maio de 2006 às 00:00

Para Teixeira dos Santos, esta aposta tem sido fundamental para que a Administração Pública possa melhorar a sua eficiência e reduzir os custos dos serviços para os utentes.

Na apresentação dos resultados da ‘Formação na Administração Pública: Contributos para o Plano Tecnológico’, o INA revelou ter realizado 605 acções de formação para funcionários públicos em 2005, nas quais estiveram envolvidos mais de 17 mil trabalhadores.

Este balanço foi apresentado numa semana em que está a ser monopolizada pelas questões relacionadas com o plano de mobilidade dos funcionários públicos, que vai implicar a passagem de um número ainda desconhecido de funcionários ao quadro de supranumerários.

Os primeiros números conhecidos pertencem ao Ministério da Agricultura. Trata-se de 107 funcionários que passaram ao quadro de excedentes devido à fusão de organismos, da qual resultou a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE). O Ministério da Agricultura sublinhou que ainda desconhece quantos mais funcionários sob a sua tutela passarão a integrar os supranumerários.

A mobilidade dos funcionários públicos vai ser discutida sexta-feira entre o Governo e os parceiros sociais. Contactada pelo CM, a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) afirmou esperar debater as notícias que têm vindo a público relativas à situação dos supranumerários e às reformas do sector e adiantou que o Governo ainda não lhe fez chegar qualquer documento sobre o assunto.

GRANDES OPÇÕES DO PLANO

AVALIAÇÃO

O Conselho Económico e Social (CES) considera incompreensível que as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2007 não prevejam medidas que reduzam a dependência petrolífera do País, de acordo com o anteprojecto de parecer.

PIB

O CES encara com grande preocupação a revisão em baixa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,2 por cento, para 1,8 por cento, e o aumento do défice conjunto das balanças corrente e de capital (8,1 por cento do PIB).

ANÁLISE

O anteprojecto de parecer do Conselho Económico e Social, elaborado por João Ferreira do Amaral, vai ser submetido à apreciação na reunião de amanhã da comissão especializada de política económica e social daquele organismo.

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