A edição de hoje
As declarações de Eduardo Catroga sobre o nome de Celeste Cardona para a EDP geraram incómodo entre destacados militantes do CDS, ainda que ninguém o assuma em público. O futuro presidente do Conselho Geral e de Supervisão "não encontrou" lógica na escolha da antiga ministra da Justiça e ex--dirigente do CDS para a eléctrica.
"Não sei se existe alguma lógica", disse Catroga ao ‘Expresso’. Mais, numa entrevista em que garante não ter havido qualquer interferência do Governo na sua escolha, Catroga afirma: "Não sei como é que o nome [de Cardona] aparece."
A visada optou pelo silêncio e manteve-se incontactável.
Na RTP, Pina Moura, presidente da Iberdrola Portugal, e um dos accionistas da EDP, afirmou que "não indicou qualquer nome" para a supervisão, após a venda de 21,35% da eléctrica à China Three Gorges.
A semana foi pródiga em críticas, por exemplo, ao salário de Catroga: "Mais ou menos pornográfico", apelidou o ex-líder ‘laranja’ Marques Mendes. Já, o PS diz ser um "equívoco" a ideia de ter arquitectado a polémica.
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