Trabalhadores do Estado estão indignados com a atualização salarial.
Há funcionários públicos que ameaçam devolver às Finanças os aumentos salariais de 0,3% que o Governo propõe para este ano, em sinal de protesto, revelou ao Correio da Manhã José Abraão, secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap).
Indignados com a atualização salarial apresentada pelo Executivo, "vários trabalhadores do Estado disseram que vão enviar cheques para o Ministério das Finanças com o valor do aumento, cerca de 2,5 € e 3 €", especificou Abraão. O dirigente sindical não aceita "atualizações de 0,3%, quando durante mais de uma década os salários estiveram congelados".
Quanto ao aumento extraordinário de sete euros para ordenados até 658,2 euros, Abraão considera que, "para além de insuficiente, é injusto porque não chega a todos". "A maioria, cerca de 600 mil trabalhadores, está acima desse patamar, por isso não recebe esse extra", esclarece o sindicalista.
Na reunião desta segunda-feira entre os sindicatos da Função Pública e o Governo, a Fesap vai propor uma atualização salarial de 2,9%, mas está disponível para baixar até aos 2,7%, caso o Executivo "reponha os 25 dias de férias, suba o subsídio de refeição e contabilize os pontos de avaliação de desempenho cortados no ano passado", explicou Abraão. O sindicalista ainda tem esperança, mas admite todas as formas de luta, incluindo uma nova greve.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), que tem reivindicado um aumento de 3%, também entrega esta segunda-feira a sua contraproposta. Ao CM, a presidente do STE, Helena Rodrigues, disse que "não irá aceitar o aumento de 0,3%" e acusou "a equipa das Finanças de utilizar a mesma folha de cálculo que o ministro Vítor Gaspar".
A Frente Comum não abdica dos 90 euros de aumento para todos e ameaça com uma nova paralisação.
SAIBA MAIS
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milhões de euros é quanto irá custar o aumento salarial proposto pelo Governo para a Função Pública em 2020: sete euros para ordenados até 658,2 euros e 0,3% para os restantes.
Ministra admite ir além
Na semana passada, depois de ter anunciado o aumento extra de sete euros, a ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão, admitiu ir mais além. A governante não estará presente na reunião de hoje com os sindicato da Função Pública, delegando a tarefa no seu secretário de Estado, José Couto.
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