O candidato presidencial lembrou que escreveu as primeiras críticas em junho, que serão publicadas num livro: "está lá bem claro o meu pensamento e o que é que eu acho que tem que ser feito para melhorar o SNS".
O candidato a Belém Henrique Gouveia e Melo criticou esta quinta-feira aqueles que aproveitam a situação que se vive na saúde para "cavalgar um problema" e considerou que um Presidente da República não deve "estar a interferir na governação permanentemente".
Durante uma ação em Viseu, quando questionado pelos jornalistas sobre o desafio lançado pelo candidato presidencial e líder do Chega, André Ventura, para um debate centrado no tema da saúde, Gouveia e Melo disse não responder "a provocações de outros candidatos", apesar de estar disponível para falar dos problemas desta área.
"Eu não só estou disponível, como fui o primeiro a levantar o problema. Portanto, virem cavalgar agora um problema, principalmente num momento em que o Governo está com problemas também em mãos nessa área, parece-me excessivo", frisou.
O candidato lembrou que escreveu as primeiras críticas em junho deste ano, que serão agora publicadas num livro: "está lá bem claro o meu pensamento e o que é que eu acho que tem que ser feito para melhorar o Serviço Nacional de Saúde".
Questionado sobre a possível paralisação das urgências que está a ser preparada por um grupo de mais de mil médicos tarefeiros, Gouveia e Melo afirmou que um candidato a Presidente da República deve agir como quando for Presidente da República.
"Uma das coisas que não deve fazer é estar a interferir na governação permanentemente. O Governo tem que ter espaço para poder governar, para fazer as suas decisões e será julgado por essas decisões", frisou, acrescentando que "não deve estar a fazer permanentemente uma pressão".
Na sua opinião, o Presidente da República deve fazer "uma pressão de fundo para a resolução geral dos problemas da sociedade, mas não se deve imiscuir na política do dia-a-dia".
"Se não passa a ser oposição ou então, se não é oposição, é reforço. E o que nós devemos fazer é dar espaço ao Governo para governar, encontrar as soluções", acrescentou.
Segundo o candidato, caso essas soluções não sejam encontradas, "há dois julgamentos imediatos: um da população que fará o julgamento na altura certa, e outro do Presidente se houver uma crise grave que afete a segurança e as instituições democráticas".
O ministro da Presidência afirmou, na quarta-feira, que o Governo vai manter as alterações previstas para o trabalho dos médicos prestadores de serviço, alegando que existe um consenso nacional sobre a necessidade de mudar a atual situação.
Em causa está a regulamentação do trabalho médico em prestação de serviços aprovada pelo executivo no final de outubro, que pretende disciplinar os valores pagos a esses profissionais de saúde e que prevê um regime de incompatibilidades.
Com esta medida, o Governo pretende minimizar as diferenças pagas entre os médicos que têm contrato com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os médicos que trabalham como prestadores de serviço, os chamados tarefeiros.
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