"A Terceira não ficou de fora dos reforços da operação festiva de Natal", afirmou Berta Cabral.
A secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) aponto, esta terça-feira, à SATA uma "comunicação deficiente" acerca do reforço de voos no final do ano, após críticas do CDS-PP sobre ligações à Terceira.
Durante a discussão do Plano e Orçamento dos Açores para 2026, que decorre esta semana na Horta, a secretária regional Berta Cabral garantiu que a Terceira não foi excluída do reforço dos voosda SATA para o final do ano, em resposta ao deputado do Chega José Pacheco.
"A Terceira não ficou de fora dos reforços da operação festiva de Natal. Houve uma comunicação deficiente da SATA que já corrigiu", afirmou.
Berta Cabral realçou que a empresa "já corrigiu a comunicação" e admitiu que a comunicação do grupo de aviação devia ter sido "mais abrangente".
"Estes assuntos estão todos esclarecidos e na nossa região somos todos açorianos. Em função de critérios técnicos, em função de decisões das administrações, fazem-se opções", reforçou.
E acrescentou: "Estamos sempre prontos para resolver porque é falando que nos entendemos".
Antes, José Pacheco (Chega) lembrou as críticas públicas do CDS-PP à secretaria regional, visando o "bairrismo" do partido e pedindo esclarecimentos ao Governo Regional.
"Com amigos desses quem é que precisa de inimigos?", questionou Pacheco.
Na segunda-feira, a Comissão Política da Terceira do CDS-PP manifestou a "mais veemente revolta" pela forma "absolutamente descarada" com que a SATA não considerou a ilha no reforço de voos de Natal.
Aquela estrutura, liderada por Artur Lima, que é também vice-presidente do Governo Regional e presidente do CDS-PP/Açores, acusou a secretária dos Transportes, Turismo e Mobilidade, Berta Cabral, de "penalizar os terceirenses e promover divisões dentro de uma região que se quer coesa e unida".
Em reação, o presidente do Governo dos Açores disse ter "plena confiança" na "maturidade" das decisões tomadas por todos os membros do executivo.
O grupo SATA assegurou, esta terça-feira, que a oferta de voos para a ilha Terceira, nos Açores, "tem sido suficiente", sendo as opções da companhia aérea tomadas com base em "critérios de procura" e "equilíbrio financeiro".
No debate parlamentar, António Lima (BE) defendeu que a posição do CDS-PP é a "confirmação que a ingerência política" na SATA "não acabou" e alertou para o "terremoto" que poderá causar um eventual fecho da Azores Airlines.
No comunicado, a SATA adianta que "foi neste enquadramento que foram reforçadas as ligações aéreas no período de Natal e do Ano Novo em cerca 3.500 lugares nas ligações interilhas operadas pela SATA Air Açores e de 5.000 lugares nas ligações territoriais operadas pela Azores Airlines".
A SATA refere que, no que concerne à oferta exclusiva para a ilha Terceira, a Azores Airlines conta com sete ligações semanais entre Lisboa e as Lajes (Terceira) e três ligações semanais entre a cidade do Porto e as Lajes.
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