Mariana Leitão referiu que o executivo apresentou "linhas muito gerais" do que vai ser a sua proposta orçamental, deixando críticas.
A IL previu esta quarta-feira que a proposta do Governo para o Orçamento do Estado seguirá "a mesma linha do ano passado", considerando que não vai melhorar a vida dos portugueses e ficará "muito longe" das ideias defendidas pelo partido.
Em declarações aos jornalistas após uma reunião com o Governo na Assembleia da República, Mariana Leitão disse que o executivo apresentou "linhas muito gerais" do que vai ser a sua proposta orçamental, deixando críticas.
"Mais uma vez, vamos ter mais um Orçamento do Estado que não vai resolver o problema das pessoas, que não vai contribuir para a melhoria da sua vida", afirmou Mariana Leitão, acrescentando que a proposta do executivo vai seguir "a mesma linha do ano passado".
Questionada sobre qual acha que vai ser o parceiro preferencial do Governo nas negociações orçamentais, numa alusão a Chega ou PS, Mariana Leitão disse que o "interesse primordial" da IL é o país.
"Qualquer parceiro que, neste momento, está disponível para o Governo negociar, seja de um lado, seja do outro, nunca vai criar as condições nem ter as propostas que vão resolver os problemas dos portugueses", afirmou.
Mariana Leitão garantiu assim que a IL não vai abdicar de apresentar as suas próprias propostas em sede orçamental, por considerar que o Orçamento do Estado que vier a ser apresentado pelo executivo ficará "muito longe" das ideias do partido.
Questionada se notou, da parte do Governo, abertura para o diálogo, Mariana Leitão disse que o executivo "teve sempre abertura para falar", mas não para "seguir o caminho de que o país precisa".
"Continua muito agarrado às práticas do costume, pouco ambiciosas, de não fazer as reformas necessárias e nós, obviamente, queremos um país diferente, com melhores condições de vida para as pessoas", disse.
Na reunião com o executivo, foi ainda abordada os constrangimentos que estão a surgir devido à criação de 305 novas freguesias, após a Assembleia da República ter aprovado, em março, a desagregação de 135 uniões de freguesia, com o voto favorável de todos os partidos, com exceção do Chega, que se absteve, e da IL, que votou contra.
Mariana Leitão salientou que a IL sempre alertou que a criação de freguesias ia criar um "imbróglio administrativo" e agora vai ser necessário "haver legislação para acomodar os vários constrangimentos que se estão a verificar".
Para a líder da IL, a desagregação de freguesias é um processo que "não traz qualquer mais-valia aos portugueses, muito pelo contrário", só cria "mais problemas administrativos, mais custos efetivos para o erário público".
"Portanto, nada que a IL não tivesse antecipado e não tivesse alertado inúmeras vezes face ao processo que decorreu aqui na Assembleia da República", disse.
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