Porta-voz do PAN alega que as "justas reivindicações" destes profissionais "não devem ser contaminadas e descredibilizadas".
A porta-voz do PAN considerou esta quarta-feira sensato o adiamento dos protestos da PSP e GNR, para depois das eleições, alegando que as "justas reivindicações" destes profissionais "não devem ser contaminadas e descredibilizadas".
"O que nos parece mais relevante é que não se quebre o diálogo no sentido das justas revindicações destes profissionais. Sabemos que o episódio que aconteceu junto ao Capitólio (na noite do debate entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro) não faz jus àquilo que têm vindo a reivindicar, a reclamação do subsídio de risco, mas também o direito à reforma antecipada", disse Inês Sousa Real.
Em seu entender, "são reivindicações mais do que justas, por parte destes profissionais, mas não devem ser contaminadas por ações que possam, de alguma forma, descredibilizar o próprio movimento ou por em causa a negociação que neste momento está a decorrer".
Para o PAN, "é imperioso que na próxima legislatura se trabalhe para que, quer ao agentes da PSP e da GNR, mas também os bombeiros profissionais e voluntários tenham acesso ao subsidio de risco e à reforma antecipada. Esse tem de ser, de facto, um objetivo comum das diferentes forças políticas".
Por isso, Inês Sousa Real considerou "sensato" o adiamento do encontro nacional previsto para 2 de março, na medida em que "assim não haverá qualquer contaminação do processo negocial nem da perceção da sociedade civil em relação que estão a reivindicar, que é da mais elementar justiça".
Sobre a decisão do Governo de avançar com processo disciplinar aos policias que participaram no protesto junto ao Capitólio, disse que "por mais justa que seja a sua reivindicação, devem ser apurados os factos que levaram a essa manifestação e se houve algum atropelo às normas em vigor e ao próprio estado de direito".
"Não podemos esquecer que os cidadãos confiam nas policias e isso deve manter-se intocável. E, nesse sentido, não vamos imiscuir-nos naquilo que é um processo que está a seguir o seu curso e que deve tramitar autonomamente, sem qualquer ingerência política", sublinhou.
Aquilo que é "importante", para a líder do PAN, é "não nos perdermos nesse debate em torno do incidente que ocorreu e garantirmos que estes profissionais têm os seus diretos garantidos na próxima legislatura".
"As pessoas estão neste momento frustradas, não sentem que o esforço do seu trabalho está a ter retorno na sua qualidade de vida, seja no âmbito dos preços dos bens alimentares, seja no acesso à habitação, seja naquilo que é a valorização de carreiras e de salários e, também, no caso em particular destes profissionais, não nos podemos esquecer que quer a PSP, quer a GNR e os bombeiros saem todos os dias à rua para garantir a segurança de todos nós", referiu Inês Sousa Real.
Acrescentou que "há muita insatisfação, mas a mesma não deve ser canalizada para ações que ponham em causa o exercício dos seus próprios direitos e aquilo que é a própria perceção da opinião pública em relação à sua razão. Tendo a razão do lado deles não precisam de ações que ponham em causa isso mesmo".
A dirigente do PAN falava no Centro Juvenil de Campanhã, no Porto, onde hoje se deslocou para alertar para as lacunas que existem no país do ponto de vista do apoio à saúde dos jovens, seja na saúde em termos gerais, seja, em particular, no caso da saúde mental.
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