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"Um voto na AD é um voto contra os direitos das mulheres": PAN acusa PSD de se afastar dos valores de centro-direita

Inês Sousa Real critica aproximação social-democrata a CDS-PP e PPM.

11 de fevereiro de 2024 às 22:55

Inês Sousa Real acusou o PSD de se afastar dos valores de centro-direita por se apresentar às eleições legislativas em coligação com o CDS-PP e o PPM. "Um voto na AD é um voto contra os direitos das mulheres", afirmou a porta-voz do PAN durante um debate com o presidente do PSD, Luís Montenegro, transmitido este domingo pela SIC

Para Inês Sousa Real, "o pensamento de Nuno Melo [presidente do CDS-PP] e Gonçalo da Câmara Pereira [presidente do PMM] põe em causa os avanços nos direitos das mulheres". Luís Montenegro considerou "abusivo querer transportar para a AD declarações de Gonçalo da Câmara Pereira" a este respeito, nas quais não se revê e das quais está "certo de que o próprio se arrepende". "Não há nada no nosso programa que corresponda à descrição" de Inês Sousa Real, apontou o social-democrata.

Inês Sousa Real repetiu a ideia de que "o PAN é o partido que mais propostas aprovou, com apenas uma deputada", mas para Luís Montenegro isso é sinal de que o partido "dá-se muito melhor com o PS" do que o PSD. Dada a abstenção do PAN na votação dos orçamentos do Governo do PS, o social-democrata desafiou a porta-voz do partido a assumir "todo o legado da governação" socialista. Em resposta, Inês Sousa Real acusou Luís Montenegro de não saber "liderar a oposição" ao PS.

Uma das propostas da AD criticadas pelo PAN é "a descida do IVA das touradas". Já Luís Montenegro propõe "valorizar o mundo rural e dinamizar o território". 

Atacado por Inês Sousa Real por causa do voto contra do PSD à proposta do PAN de revisão constitucional extraordinária, o social-democrata não quis "fazer disso um caso". O projeto queria ver consagrada constitucionalmente a proteção animal.

A regulamentação do 'lobbying' também esteve em cima da mesa. Inês Sousa Real voltou a criticar o voto contra do PSD a um projeto do PAN e Luís Montenegro referiu a ausência de tempo para apresentar o projeto social-democrata.

Sobre as reivindicações das forças de segurança e dos bombeiros, a porta-voz do PAN defendeu a equiparação dos subsídios de risco e a reforma antecipada dos profissionais. A AD adota um olhar transversal a toda a administração pública e aponta a "falta de recursos humanos" e de "atratividade das carreiras".

Questionado sobre a posição da AD sobre a morte medicamente assistida, o presidente do PSD prefere "aguardar o pronunciamento do Tribunal Constitucional".

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