Quando faltam 13 dias para as eleições, a campanha voltou a sofrer um revés com a infeção de Marcelo Rebelo de Sousa.
A notícia da infeção do Presidente da República aumentou ainda mais a incerteza em torno da campanha das presidenciais, no dia em que decorre a reunião no Infarmed e o debate na RTP que deveria juntar todos os candidatos.
Quando faltam 13 dias para as eleições, a campanha voltou a sofrer um revés, depois de se saber, na noite de segunda-feira, que o Presidente da República e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, está infetado com o novo coronavírus, mas assintomático.
O chefe de Estado previa estar presencialmente, às 10:00, na reunião com epidemiologistas sobre a evolução da pandemia em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, que junta também o primeiro-ministro, o presidente do parlamento e líderes partidários, e depois receber os partidos com representação parlamentar para discutir a renovação do estado de emergência.
Ainda não há informação sobre se Marcelo Rebelo de Sousa vai assistir virtualmente a esta reunião, tal como vão fazer os restantes seis candidatos.
O Presidente da República não tinha ações de campanha previstas, até dia 18, por estar em vigilância depois de ter tido um contacto com um elemento da sua Casa Civil infetado com o novo coronavírus. A confirmação de que está infetado levou ao cancelamento de toda a sua agenda oficial.
Depois de saber da infeção do Presidente da República, o candidato e presidente do Chega, André Ventura, disse à agência Lusa que vai ficar em isolamento profilático "por segurança", uma vez que esteve a debater com Marcelo Rebelo de Sousa na televisão.
Ana Gomes e Marisa Matias fizeram o mesmo, ou seja, decidiram suspender a campanha pelo menos até serem testadas e conhecerem os resultados.
O candidato comunista João Ferreira, que tinha uma ação de campanha com a deputada socialista Isabel Moreira em Lisboa, disse aguardar também por indicações das autoridades sanitárias.
Vitorino Silva disse falou com linha SNS24, que lhe disse que não é "contacto de risco", uma vez que debateu com o Presidente na quinta-feira, e que pode "continuar a campanha, obviamente com cuidados". Sendo assim, o candidato tem planeada uma visita, às 15:00, à sede do rancho folclórico "Dançar é Viver", na freguesia da Encosta do Sol, concelho da Amadora.
Tiago Mayan Gonçalves não tem agenda planeada para hoje, além da reunião no Infarmed, que também vai acompanhar virtualmente.
Às 21:50, os sete candidatos tinham previsto o debate que envolverá todos os pretendentes a Belém, transmitido na RTP1 e RTP3 a partir do Pátio da Gale, em Lisboa. Contudo, ainda não é possível saber em que moldes é que se realizará agora o debate, se é que vai acontecer de todo, tendo em conta a infeção de Marcelo e suspensão das campanhas de André Ventura, Marisa Matias e Ana Gomes.
As diretrizes e restrições impostas para conter a disseminação do SARS-CoV-2 estão a obrigar as candidaturas a alterar com frequência os planos de campanha.
As presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
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