Secretário-geral do PCP acusou hoje o PS de contribuir para "piorar as leis laborais" em Portugal.
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O secretário-geral do PCP acusou hoje o PS de contribuir para "piorar as leis laborais" em Portugal, argumentando que António Costa "não dá a cara com a careta", nas mais recentes declarações sobre o tema.
"Ouvimos António Costa agora, enquanto recandidato a secretário-geral do PS, dizer que a pandemia [de covid-19] deixou bem patente o grau de desregulação que existe nas relações de trabalho", aludiu o líder comunista, Jerónimo de Sousa.
Em Pias, no concelho de Serpa (Beja), num encontro com trabalhadores, o secretário-geral comunista destacou que "é este mesmo PS" liderado por Costa "que, ainda há dois anos, se juntou ao PSD e ao CDS para alargar o período experimental por seis meses, apesar dos avisos" feitos pelo PCP.
Uma opção que levou "a que milhares de jovens fossem despedidos mal começou a epidemia", vincou Jerónimo de Sousa, apontando outro exemplo.
É "o mesmo PS que vota contra as iniciativas" do PCP "para pôr fim à caducidade da contratação coletiva, sabendo que essa é a fonte da desregulação" nas relações de trabalho.
"O mesmo PS que, em vez de garantir vínculos efetivos aos profissionais de Saúde, [os] está a contratar para responder à ‘covid’", mas deixando-os "numa situação inaceitável de precariedade", exemplificou ainda.
Para o secretário-geral do PCP, com "estes anúncios", o PS ou António Costa "não dá a cara com a careta".
Para "piorar as leis laborais", Portugal contou "naturalmente" com "a direita", mas o PS não está isento de culpas, segundo Jerónimo: "Não podemos desresponsabilizar o Partido Socialista".
"A responsabilidade histórica começou logo em 1976, com a aprovação da lei dos contratos a prazo", o que "demonstra que estes anúncios valem por anúncio" e que o PCP vai esperar que "se concretizem".
"Se não o fizer, cá estará o PCP para continuar a lutar pelos direitos dos trabalhadores", afirmou o líder comunista.
No sábado, na Figueira da Foz (Coimbra), o secretário-geral do PS, António Costa, disse que o país não pode sair da crise provocada pela covid-19 com a legislação de trabalho existente quando a pandemia começou.
Numa sessão de apresentação da sua moção de orientação política ao Congresso do PS, que se realiza em 10 e 11 de julho, Costa frisou que a crise decorrente da pandemia "deixou bem patente o grau de desregulação que existe hoje nas relações de trabalho".
No texto da moção, relativamente ao mercado de trabalho, o secretário-geral do PS promete combater a precariedade, o recurso abusivo ao trabalho temporário, o falso trabalho independente e a informalidade nas relações laborais", promovendo-se em contrapartida a valorização dos salários dos trabalhadores jovens".
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