Será candidato a secretário-geral nas eleições internas diretas.
O socialista José Luís Carneiro afirmou este sábado em Coimbra que se candidata à liderança do PS com "espírito de firmeza e pés na terra", assumindo um projeto que respeite e preserve a "identidade e autonomia" do partido.
"Candidato-me para, com o Partido Socialista, nos empenharmos em dar resposta às necessidades do país. Sem retóricas inúteis nem voluntarismos inconsequentes, mas com espírito de firmeza e os pés na terra, próprios de quem não ignora que as transformações sustentadas só se alcançam com energia mobilizadora, disponibilidade para o diálogo e capacidade para o compromisso", afirmou o atual ministro da Administração Interna, que lia uma declaração na sede do PS de Coimbra, pequena para os militantes que se juntaram no local.
José Luís Carneiro afirmou que se candidata também por "um projeto de liderança" que se assuma "na melhor tradição do PS, a do respeito e da preservação da sua identidade e autonomia próprias, de decisão e de estratégia".
Rejeitando que esse seja um "espírito isolacionista", o candidato à liderança socialista considera que é assim que melhor o PS serve "Portugal e os portugueses, pela disponibilidade de comunicar com todos, ouvir todos e poder mobilizar em cada momento as bases políticas e sociais de apoio indispensáveis a uma vida política e institucional que concilie dinâmica com estabilidade, clareza de opções com empenhamentos sustentáveis, governabilidade indispensável com condições de participação democrática para todos".
Numa declaração de oito minutos sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, José Luís Carneiro sublinhou que acredita "na vitalidade essencial do projeto político e programático apresentado pelo PS aos portugueses".
O candidato pretende "aprofundar e aperfeiçoar" esse legado, "apostando no Estado social, numa gestão com contas certas, numa economia dinâmica e em respostas estruturadas aos desafios" da atualidade.
José Luís Carneiro realçou ainda que, estando ciente de que em breve se irão comemorar os 50 anos do 25 de Abril, pretende "apresentar um ambicioso programa de reformas pelo rejuvenescimento" das instituições democráticas, de uma forma transparente.
Afirmando-se um "militante do socialismo democrático", o ex-secretário-geral adjunto do partido referiu que está "consciente da grandeza do desafio e da magnitude dos problemas com que o país está confrontado" -- as respostas, reconheceu, implicam "um sério esforço de concertação e um forte impulso para a mobilização da melhor cooperação entre todos, nos mais variados setores sociais e institucionais".
Quase no final do seu discurso, José Luís Carneiro manifestou a sua "muito sincera homenagem a António Costa" e deixou a garantia a qualquer outro militante do PS que se candidate que terá nele um "camarada fraterno e disponível para o engrandecimento do projeto político comum".
As eleições diretas para a sucessão de António Costa no cargo de secretário-geral do PS estão marcadas para 15 e 16 de dezembro -- em simultâneo com a eleição de delegados -- e o congresso está previsto para 06 e 07 de janeiro.
António Costa, que se demitiu na terça-feira da chefia do Governo, é alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça, após suspeitos num processo relacionado com negócios sobre o lítio em Boticas e Montalegre, o hidrogénio verde e um centro de dados em Sines terem invocado o seu nome como tendo intervindo para desbloquear procedimentos.
Entretanto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou para 10 de março eleições legislativas antecipadas.
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