Secretário-geral do PS acusou Luís Montenegro e a ministra da Saúde de não apresentarem respostas sobre os problemas do SNS.
O líder dos socialistas, José Luís Carneiro, anunciou que o PS vai propor a criação de uma unidade de coordenação para emergências hospitalares de caráter permanente. A medida foi apresentada durante um discurso de Carneiro na sequência dos últimos problemas registados no âmbito da Saúde.
"O Governo prometeu e falhou", começou por dizer o secretário-geral do PS na apresentação das medidas. José Luís Carneiro apontou "falhas consecutivas que demonstram problemas de segurança e de estruturação" no que toca às questões hospitalares e acusou Luís Montenegro e a ministra da Saúde de não apresentarem respostas sobre os casos que têm vindo a público, nomeadamente sobre as urgências de Obstetrícia e os problemas com a coordenação dos meios de socorro de emergência.
"Não podemos considerar normal que uma grávida ande de terra em terra para dar à luz", afirmou o líder socialista. "É inaceitável e indigno", acrescentou.
José Luís Carneiro explicou que o PS esteve reunido com pessoas da área da proteção civil, emergência médica e socorro, tendo detetado "uma crise profunda na coordenação dos meios". Depois da troca de pareces entre as várias entidades, o líder socialista explicou que a unidade de coordenação para as emergências hospitalares que o PS propõe "vai ser feita em articulação com a estrutura executiva do SNS e também com a Liga dos Bombeiros Portugueses".
O objetivo desta proposta, de acordo com o líder do PS, é cumprir a promessa que fez "de garantir que o PS está aqui para servir as pessoas e para garantir que tem propostas que acompanhem as críticas" que o partido faz, enfatizando que "o PS não é só um partido da crítica", mas também uma força política pronta "para assumir todas as responsabilidades em quaisquer momentos e quando os cidadãos entenderem".
Carneiro explicou que esta unidade de coordenação para emergências hospitalares terá "caráter permanente" e ficará a funcionar no Centro de Coordenação de Operações Nacional da Autoridade Nacional de Emergência e de Proteção Civil, que "garantirá a devida coordenação e articulação entre as funções do Ministério da Saúde, do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Defesa Nacional e ainda a devida articulação com a direção executiva do SNS e também com a Liga dos Bombeiros Portugueses".
"Esta articulação terá três dimensões: uma dimensão estratégica, uma dimensão tática e uma dimensão mais operacional", indicou.
Segundo o líder do PS, este modelo já foi desenvolvido em outros países europeus, como Reino Unido, Espanha e França, referindo também funciona já um modelo desta natureza nas regiões autónomas dos Açores e na Madeira.
"Há ganhos de eficácia e há ganhos de eficiência na resposta. Os custos experimentais são custos baixos para aquilo que é o efeito desta medida. Nós estimamos em cerca de 800 mil euros com caráter experimental, porque depois é necessário experimentar e está prevista a apresentação de relatórios com indicadores de resposta", acrescentou.
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