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Mais de 140 pessoas apelam a candidatura de Filipe Araújo à Câmara do Porto

Candidato é atualmente presidente da associação cívica "Porto, o Nosso Movimento" e vice-presidente da autarquia.

17 de janeiro de 2025 às 13:48

Mais de 140 pessoas de diversas áreas apelaram esta sexta-feira num manifesto ao presidente da associação cívica "Porto, o Nosso Movimento" e vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, que lidere uma candidatura às eleições autárquicas.

No manifesto, a que a Lusa teve esta sexta-feira acesso, mais de uma centena de pessoas apelam a Filipe Araújo que "assuma a liderança de uma equipa capaz de honrar o legado dos executivos liderados pelo presidente Rui Moreira".

Intitulado "Por um Porto livre e independente", o manifesto, que tem como primeiro subscritor o presidente da Assembleia Geral da associação cívica, Antonio Agostinho Guedes, foi noticiado esta sexta-feira pelo Expresso.

Entre os subscritores destacam-se a antiga vereadora do município e presidente da STCP, Cristina Pimentel, o antigo adjunto de Moreira para os transportes do município, André Brochado, o arquiteto responsável pela reabilitação do mercado do Bolhão, Nuno Valentim, o professor universitário Sidónio Pardal, o advogado e presidente da assembleia de freguesia da Foz, José Esteves e Aguiar, e a professora universitária Isabel Ponce Leão.

Defendendo que o atual presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e as equipas por si lideradas "transformaram o Porto nestes últimos 11 anos", os subscritores querem que Filipe Araújo lidere uma equipa "que enfrente os desafios atuais e futuros com determinação, competência e ambição".

"Sempre em prol dos portuenses e de um Porto livre e independente", sustentam.

Os subscritores destacam também que o Porto "deixou de ser a cidade pardacenta, de pedras sujas e gastas e lampiões tristes e sós", tendo-se tornado "mais humano, alegre, vibrante e cosmopolita".

"O desenvolvimento da cidade do Porto nos últimos 11 anos é fruto desta visão pragmática e descentralizada, que faz dos cidadãos o centro das políticas municipais", lê-se.

Destacando que a resolução de problemas antigos "trouxe novos desafios", dizem ainda não ter "dúvidas de que uma equipa com uma liderança independente, como a do presidente Rui Moreira, terá melhores condições para enfrentar esses novos problemas e desafios".

"Dados os resultados obtidos e a experiencia acumulada, entendemos que a pessoa mais bem colocada para liderar uma nova equipa independente é o atual vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo", referem.

Os subscritores afirmam ainda que Filipe Araújo demonstrou, nos últimos 11 anos, "conhecimento, capacidade, competência e energia mais do que suficientes para liderar uma nova solução para o governo da cidade do Porto".

No final de novembro, o "Porto, Nosso Movimento", pelo qual foi eleito Rui Moreira, anunciou que iria apresentar um candidato às eleições autárquicas.

Em declarações à Lusa, Filipe Araújo afastou, na altura, a possibilidade de uma candidatura pelo movimento, assegurando que o foco seria criar condições para que a candidatura reunisse "o máximo da sociedade civil".

"Não é uma questão que, neste momento, esteja em cima da mesa. É muito claro o trabalho que tenho de fazer neste momento e para o qual o meu foco estará completamente centrado", afirmou Filipe Araújo, que em janeiro de 2023 tomou posse como presidente da associação cívica.

A decisão de apresentar um projeto para a cidade e estabelecer conversações com "todos aqueles que se revejam numa proposta de gestão independente da cidade" foi tomada em assembleia-geral do movimento, onde marcaram presença mais de 150 associados.

Na sequência do anúncio, os representantes do CDS-PP na associação cívica afirmaram que "nunca foi propósito decidir para já uma candidatura autónoma ou liderante do movimento às próximas eleições autárquicas".

"Foi propósito sim, afirmar a vontade de manter o movimento como parte dessa discussão, integrando um novo projeto, em conjunto também com partidos políticos, tendencialmente o PSD e o CDS com vista a poder continuar a influenciar os destinos autárquicos do Porto, assegurando uma visão que consideramos essencial no futuro, como vem sendo há três mandatos", lia-se no comunicado assinado por Catarina Araújo, membro da direção da associação cívica, militante do CDS-PP e vereadora na Câmara do Porto.

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