Visita de quatro dias a Angola começa oficialmente na quarta-feira e estende-se às províncias de Benguela e Huíla.
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O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou esta terça-feira à tarde a Luanda, para uma visita de Estado de quatro dias a Angola que começa oficialmente na quarta-feira e se estende às províncias de Benguela e Huíla. Em conferência de imprensa, o presidente preferiu não comentar a situação do Bairro da Jamaica, no Seixal, dizendo tratar-se de uma "insignificância".
"O que neste momento é significativo não são os irritantes do passado nem do presente mas sim o futuro", disse Marcelo, à chegada a Luanda.
O Presidente da República sublinhou ainda a importância das relações entre os dois países e que estas não podem ser feitas com "lentidão". "O mundo não se compadece com lentidão", disse, acrescentando que se estas relações não forem aceleradas "ficarão para trás".
O chefe de Estado português, que fez escalas em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, vai estar presente no aniversário do Presidente de Angola, João Lourenço, que completa 65 anos.
O programa da sua visita de Estado começa na quarta-feira de manhã, com a deposição de uma coroa de flores no Memorial Agostinho Neto e um encontro com João Lourenço no Palácio Presidencial, onde haverá igualmente conversações ministeriais, seguido de uma conferência de imprensa conjunta.
Em cima da mesa estará certamente o tema de regularização de dívidas de Angola a empresas portuguesas, que teve avanços durante a visita do primeiro-ministro português, António Costa, a Angola, em setembro do ano passado, e na visita de João Lourenço a Portugal, em novembro.
À tarde, o Presidente português discursa numa sessão solene na Assembleia Nacional e encontra-se com estudantes na Universidade Agostinho Neto, onde deu aulas de direito. À noite, tem um jantar oficial oferecido pelo chefe de Estado e de Governo de Angola.
Pela parte do Governo, Marcelo Rebelo de Sousa é acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, bem como pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro.
Três líderes parlamentares, Fernando Negrão, do PSD, Nuno Magalhães, do CDS-PP, e João Oliveira, do PCP, integram a sua comitiva oficial nesta visita.
A delegação parlamentar inclui também a vice-presidente da bancada do PS Lara Martinho e a deputada Maria Manuel Rola, do BE, partido que acompanha pela primeira vez uma visita oficial a Angola.
Entre quinta e sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa desloca-se ao Lubango, na Huíla, e a Benguela, Lobito e Catumbela - viajando de comboio entre estes dois últimos municípios -, na província de Benguela, alargando os seus contactos políticos aos governadores destas regiões.
O chefe de Estado português visita Angola três meses depois de ter recebido em Portugal, também em visita de Estado, o Presidente angolano, João Lourenço, que tomou posse em setembro de 2017, dando início a um novo ciclo político, após 38 anos com José Eduardo dos Santos no poder.
Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Angola nessa cerimónia de posse, em que João Lourenço deixou Portugal de fora da lista de principais países parceiros que mencionou no seu discurso.
Esta visita de Estado, considerada uma das mais importantes do seu mandato, termina precisamente no dia 09 de março, em Luanda, onde se irá despedir do Presidente angolano, João Lourenço, e terá um encontro com membros da comunidade portuguesa e lusodescendente.
A passagem deste aniversário em solo angolano não é casual, disse o Presidente à agência Lusa: "Foi uma opção intencional minha e foi possível conjugar o programa".
Esta é a 13.ª visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa, que desde que tomou posse, em 09 de março de 2016, já se deslocou ao estrangeiro mais de meia centena de vezes e esteve em 32 países diferentes.
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