São Tomé e Príncipe tornou-se independente em 12 de julho de 1975, após cinco séculos de domínio colonial português.
O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, juntou-se à festa dos 50 anos da independência de São Tomé e Príncipe, ao lado do Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, até este sábado de madrugada.
À meia-noite (01h00 deste sábado em Lisboa), na Praça da Independência, no centro de São Tomé, Marcelo Rebelo de Sousa viu chegar a tocha com a "Chama da Pátria", que antes tinha percorrido o país, tradição anual que marca o arranque das comemorações oficiais do 12 de Julho, e que aplaudiu.
Na hora que antecedeu a chegada da tocha, os dois presidentes caminharam pela praça, demoradamente, em convívio com parte da população que ali se juntou, ao som de artistas como Garrido e Sebastiana, que atuavam no palco do festival musical que celebra a data histórica.
"Vamos fazer deste momento um momento de alegria, cultivando a paz, cultivando a harmonia, e a olhar para o progresso. Este é o desejo que eu tenho para este país", declarou Carlos Vila Nova, já no fim da festa, perto da 01h00 (02h00 em Lisboa), perante os jornalistas.
O Presidente de São Tomé e Príncipe respondia a Marcelo Rebelo de Sousa, que lhe tinha perguntado se não se sentia "um homem muito, muito feliz por poder viver este momento histórico", enquanto caminhavam de volta para o Palácio Presidencial.
"Nas nossas vidas, 50 anos é maturidade. Na vida de uma nação, 50 anos é juventude. Nós temos é que olhar para esses 50 anos que hoje se completam e olhar para tudo aquilo que fizemos, tudo aquilo que nós não pudemos fazer, e refletir para o futuro, ver como é que nós vamos fazer o que nós queremos", considerou o chefe de Estado são-tomense.
Carlos Vila Nova agradeceu a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, a quem se referiu como "um bom amigo pessoal de São Tomé e Príncipe" e disse que espera "poder contar com essa amizade" mesmo depois de ambos cessarem funções.
Os dois chefes de Estado e outras altas entidades deixaram a Praça da Independência, num curto trajeto a pé, depois de terem assistido, em frente ao mar, a um espetáculo de fogo de artifício.
Marcelo Rebelo de Sousa chegou a São Tomé na sexta-feira à tarde e, após uma receção à comunidade portuguesa, na Embaixada de Portugal, foi recebido por Carlos Vila Nova, no Palácio Presidencial, onde a seguir jantou.
São Tomé e Príncipe tornou-se independente em 12 de julho de 1975, após cinco séculos de domínio colonial português.
Hoje, Marcelo Rebelo de Sousa vai participar no Ato Central das Comemorações dos 50 Anos da Independência de São Tomé e Príncipe, durante a manhã, na Praça da Independência, e num almoço oficial, na Assembleia Nacional.
Nesta visita oficial, o chefe de Estado português está acompanhado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Ana Isabel Xavier, e por deputados dos sete partidos com grupos parlamentares: PSD, Chega, PS, IL, Livre, PCP e CDS-PP.
Há dois anos, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou a vontade de participar nas celebrações das independências dos países de língua oficial portuguesa antigas colónias de Portugal.
Na altura, anunciou que também gostaria de ver os chefes de Estado desses países a celebrar os 50 anos do 25 de Abril de 1974 em Portugal, algo que se confirmou.
Em 2023, Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se à Guiné-Bissau com o então primeiro-ministro português, António Costa, e, mais recentemente, esteve em Moçambique e em Cabo Verde, a convite dos respetivos presidentes, para as comemorações dos 50 anos das independências destes países.
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