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Marcelo Rebelo de Sousa garante que tem acompanhado "permanentemente" os incêndios em Portugal

Segundo o Presidente da República, esta sexta-feira "é um dia particularmente preocupante".

13 de agosto de 2025 às 19:22

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta quarta-feira que tem vindo a acompanhar "permanentemente" a situação dos incêndios em Portugal. 

Marcelo Rebelo de Sousa esteve reunido com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, no decorrer de uma reunião em Faro onde falou de assuntos nacionais e internacionais. 

"Na base das previsões meteorológicas do dia, comparando com todos os dias já vividos este ano, "o que mais preocupa é a sexta-feira que vem", afirmou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa frisou que "há uma convergência de condições objetivas, meteorológica e física, que pode apontar para uma situação muito propícia à permanência e ao agravamento do ponto de vista dos incêndios".

"Chamo a atenção dos portugueses que temos ainda esta semana pela frente, certamente, um dia muto complicado", realçou, acrescentando que a situação está a ser acompanhada por todos, Presidência e Governo, já que o desafio "é de ajustamento permanente e vai continuar nas próximas semanas".

O Presidente da República realçou ainda o esforço que está a ser feito por todos no combate aos fogos, desde os operacionais ao Governo e autarquias.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, "o esforço que está ser exigido é uma brutalidade, porque são dias e noites em condições que se prolongam no tempo", e agradeceu aos partidos e movimentos que se têm abstido de usar a situação dos incêndios em campanha eleitoral.

"Estou feliz como Presidente da República por ter a certeza de que nenhum candidato a nenhuma eleição utilizará o tema dos incêndios como tema de campanha eleitoral. Não é um aviso, é um agradecimento àquilo que tem sido um comportamento cívico exemplar dos portugueses e todos compreenderão que era muito tentador, muito tentador aproveitar os fogos para efeitos de campanhas", notou.

Questionado sobre se durante a reunião com o primeiro-ministro foi abordado o tema da lei dos imigrantes, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a responder, alegando que atualmente o que importa aos portugueses é a situação dos fogos.

A habitual reunião semanal entre o chefe de Estado e o líder realizou-se em Faro, e não no Palácio de Belém, como tradicionalmente, já que ambos se encontram a gozar um período de férias no Algarve.

A reunião de hoje em Faro foi publicitada quase simultâneo, sendo divulgada primeiro pela Presidência e um minuto depois pelo gabinete do primeiro-ministro.

Este foi o primeiro encontro entre ambos após a declaração de inconstitucionalidade pelo Tribunal Constitucional de cinco normas da lei de estrangeiros, com o consequente veto do Presidente da República e devolução à Assembleia da República.

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