Problemas de coração, hérnias e indisposições marcam dois mandatos de Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa assumiu o cargo de Chefe de Estado em março de 2016 em dois mandatos que ficam marcados por seis hospitalizações que deixaram o país em sobressalto sobre a saúde do Presidente da República.
Em dezembro de 2017, o Presidente foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, para a correção de uma hérnia umbilical encarcerada.
Menos de um ano depois, em junho de 2018, foi observado no Hospital de Braga depois de uma queda resultante de uma baixa tensão arterial associada a uma gastroenterite aguda.
Em outubro de 2019 foi sujeito a uma cirurgia programa para realizar um cateterismo cardíaco no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide (Oeiras) por acumulação de cálcio numa artéria.
Marcelo Rebelo de Sousa voltou novamente a ser hospitalizado em dezembro de 2021 para a remoção de duas hérnias inguinais no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa.
Em julho de 2023 a saúde do Presidente volta a criar um sobressalto quando numa visita ao pólo do Universidade Nova do Monte de Caparica desmaiou depois de beber um moscatel. Marcelo Rebelo de Sousa foi então observado no Hospital de Santa Cruz, unidade de referência na área do coração.
Esta segunda-feira, o presidente foi internado de urgência no Hospital de São João, no Porto, para a remoção de uma hérnia encarcerada, após sentir uma indisposição.
“Intervenção cirúrgica é essencial para que não surjam complicações”
A resolução de uma hérnia encarcerada obriga a uma resposta rápida por parte da equipa médica para reduzir de uma forma expressiva um potencial de infeções. “A intervenção cirúrgica é essencial para que não surjam complicações”, disse o diretor do serviço de Gastroenterologia do São João, no Porto, Guilherme Macedo. O médico explicou que a cirurgia decorre em dois momentos. Numa primeira fase “o procedimento é a redução da hérnia, recolhendo-se depois a parte do intestino fora da cavidade abdominal”. Posteriormente, é realizada “a reparação da parede abdominal”, acrescentou.
O médico recordou que em relação ao Presidente “há um histórico de fragilidade dessa bainha muscular, o que faz com que haja um espaço onde o intestino possa entrar”. Adiantou também que Marcelo sofre do mesmo problema que teve o Papa Francisco (1936-2025).
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