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Marcelo Rebelo de Sousa quer tempo para estabilizar lares

Presidente assina documento mas quer que seja o último. “Não podemos morrer na praia”, avisa.

17 de abril de 2020 às 01:30

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, numa mensagem ao País, que deseja que a renovação do estado de emergência seja a "segunda e última", para justificar, logo de seguida, que a terceira renovação serve para ganhar tempo. E avisou: Não podemos morrer na praia."

"A nossa tarefa nos lares precisa de mais algum tempo (...). Consolidar essa tarefa em clima de contenção é imperativo", começou por dizer. "Temos de continuar a estabilizar o número de internamentos", prosseguiu. Por fim, o Chefe de Estado apontou para a necessidade de "criar segurança e confiança nos portugueses", no processo de "abertura gradual da sociedade e da economia".

O Presidente da República dirigiu ainda uma palavra à população idosa, para a tranquilizar. "Não tenham receio, ninguém minimiza a vossa guerra de muitas décadas. E ninguém quer encerrar-vos num gueto, dividindo entre os portugueses imprescindíveis e os portugueses frágeis que são descartáveis. Cuidar de vos é diferente de vos menorizar", sublinhou.

No final, sobre os números que distanciam Portugal de muitos países da Europa, Marcelo comentou: "Se isto é um milagre, nós, povo português, somos um milagre vivo há quase nove séculos. Se isto é um milagre, o milagre chama-se Portugal."

No projeto de decreto que prolonga o estado de emergência, o Presidente abre a porta às comemorações do Dia do Trabalhador. "As limitações ao direito de deslocação deverão ser aplicadas de modo a permitir tal comemoração, embora com os limites de saúde pública previstos", lê-se no decreto presidencial. Também esta quinta-feira o primeiro-ministro, António Costa, apontou a necessidade de criar condições para "as centrais sindicais garantirem os festejos do 1º de maio". Na mesma linha, incluiu as "cerimónias religiosas", não fazendo uma referência particular ao 13 de maio. A diocese de Fátima já estabeleceu, porém, que as cerimónias serão à porta fechada, e sem a Procissão do Adeus.

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