Candidato defendeu que "é preciso elevar o debate e fazer uma campanha pela positiva" e a pensar "sobretudo no país".
O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou este sábado que as críticas do adversário Henrique Gouveia e Melo se devem às sondagens e garantiu que se for eleito Presidente da República será independente e não fará "favores a nenhum partido".
"Gouveia e Melo especializou-se em, dia sim, dia não, dizer mal de mim e fazer-me ataques pessoais. Eu acho que não é muito bonito, mas eu compreendo. Ele está a descer nas sondagens e eu estou a subir nas sondagens", afirmou, recusando "responder na mesma moeda".
Luís Marques Mendes defendeu que "é preciso elevar o debate e fazer uma campanha pela positiva" e a pensar "sobretudo no país".
O candidato às eleições presidenciais do início do próximo ano falava aos jornalistas à margem de uma visita ao evento "Grandes escolhas -- vinhos e sabores", que começou hoje na Feira Internacional de Lisboa (FIL).
Luís Marques Mendes afirmou também que se for eleito Presidente da República exercerá o cargo com independência.
"E eu serei na Presidência, em matéria de independência, como foram Mário Soares, Jorge Sampaio, Cavaco Silva ou Marcelo Rebelo de Sousa, quatro presidentes que foram oriundos dos partidos, mas que depois foram independentes dos partidos, não andaram a fazer favores aos partidos. Eu serei da mesma forma", salientou.
O antigo líder do PSD disse ter "muito orgulho" no seu passado político, mas assinalou que é "muito independente" e antecipou que não vai "andar a fazer favores a nenhum partido".
Marques Mendes considerou igualmente que "ninguém tem o monopólio da independência".
Em entrevista à agência Lusa, divulgada hoje, o almirante Gouveia e Melo considerou que um Presidente da República só pode ser moderador do regime se for isento e que o seu adversário Marques Mendes vai ficar com uma dívida ao PSD, que será cobrada.
O candidato presidencial defendeu que Portugal precisa de um Presidente da República realmente isento e não de um "Cavalo de Troia" de um partido.
"Esse cavalo de Troia pode fazer duas coisas: Está lá para validar tudo o que o partido faz; ou está lá para, na primeira oportunidade, encontrar uma situação para deitar abaixo uma governação. A isenção é muito difícil de ter quando devemos muitas lealdades, não só pelo nosso percurso, mas até pelos apoios que temos no momento da eleição", advertiu Henrique Gouveia e Melo.
Neste ponto, o ex-chefe do Estado Maior da Armada foi mais longe: "O doutor Marques Mendes pode dizer que não é do PSD, que é independente, etc. Sem o PSD não seria eleito. Portanto, ele vai ficar com uma dívida ao PSD. E essa dívida vai ser-lhe cobrada", acusou.
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