"O concurso levou mais tempo do que aquilo que nós esperávamos", disse a ministra Ana Paula Martins.
A ministra da Saúde reconheceu esta quinta-feira que o Governo poderia ter feito melhor no lançamento do concurso público internacional para contratação do serviço de helicópteros de emergência médica do INEM.
"O concurso levou mais tempo do que aquilo que nós esperávamos (...) Eu tenho essa humildade de reconhecer, que poderíamos ter feito melhor em termos do tempo de lançamento do concurso", disse a ministra Ana Paula Martins.
A governante falava aos jornalistas na base aérea n.º 8 em Ovar, no distrito de Aveiro, durante a apresentação do segundo helicóptero da Força Aérea capaz de operar 24 horas por dia, em missões diurnas e noturnas, dotado de um 'kit' de última geração para emergência médica.
Acompanhada pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, a ministra da Saúde pode ver o novo helicóptero UH-60 Black Hawk disponibilizado pela Força Aérea para o transporte médico de emergência durante 24 horas.
Desde o dia 01 que a Força Aérea assegura o transporte de emergência médica com quatro helicópteros, anunciados para operar 24 horas por dia, uma solução transitória até que a empresa que ganhou o concurso para esse serviço, a Gulf Med, tenha os meios suficientes.
Apesar dos problemas existentes, a ministra realçou que é preciso dar confiança ao povo português que "vê na emergência médica, nas Forças Armadas e no INEM uma área de soberania muito importante".
Ana Paula Martins anunciou ainda que estão previstas obras nos heliportos hospitalares para receber os helicópteros de grandes dimensões, mas não esclareceu quando, nem onde é que vão decorrer as obras.
"Eu não lhe vou dizer onde é que vão haver as obras, nem lhe posso dizer neste momento quando, mas há uma coisa que lhe posso dizer, é que estão na agenda. E isso é muito importante, porque até agora não estiveram", afirmou.
A Força Aérea conta com um helicóptero em Beja autorizado a operar entre as 05:00 e as 21:30, um helicóptero e dois aviões no Montijo que operam 24 horas por dia e um helicóptero em Ovar para o período entre as 05:00 e as 21:30.
A estes meios vai juntar-se agora um segundo helicóptero, em Ovar, disponível 24 horas por dia.
Para além destes meios aéreos, a empresa Gulf Med tem já a funcionar dois helicópteros e quanto aos outros dois, previstos no contrato, segundo a ministra da Saúde, um deles deverá começar a funcionar brevemente e o outro entrará ao serviço até 30 de setembro.
Questionado pela Lusa, o chefe do Estado Maior da Força Aérea esclareceu que o helicóptero que foi hoje apresentado só deverá começar a funcionar 24 horas por dia dentro de aproximadamente uma semana.
"Este aqui não será 24 horas a partir de hoje. A partir de agora, que recebeu equipamentos, vai começar a operar lentamente. Nós estamos há uma semana nisto", explicou o general Cartaxo Alves.
O chefe do Estado Maior da Força Aérea realçou ainda o "esforço enorme" feito pela Força Aérea para ajudar o país neste período em que o serviço de emergência médica está a entrar em crescimento, até 30 de setembro, adiantando que há vários militares que tiveram de adiar as suas férias.
"Neste momento, durante o dia, o país tem muito mais meios do que tinha no passado. Já tem dois helicópteros do INEM. Tem mais quatro helicópteros da Força Aérea e mais dois aviões. Durante a noite, a Força Aérea tem duas aeronaves H24 e tem um helicóptero no Montijo (...) Iremos obviamente crescer aos poucos garantindo mais meios, mas entretanto os helicópteros do INEM também vão chegando e irão haver mais helicópteros no dispositivo também à noite", referiu.
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