"Será uma mudança muito significativa, não só em quantidade, mas também em qualidade", garantiu o ministro da Educação, Ciência e Inovação.
O Ministro da Educação afirmou esta quarta-feira que a taxa de execução do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior se situa nos 25%, sublinhando que até 2026 o país contará com "mais 11 mil camas e 90 novas residências".
"Em 2026, vamos ter mais 11 mil camas em todo o país e 90 novas residências face a 2020 ou 2021. Será uma mudança muito significativa, não só em quantidade, mas também em qualidade, com infraestruturas mais modernas e adequadas às necessidades dos estudantes", afirmou esta quarta-feira à Lusa o ministro da Educação, Ciência e Inovação, à margem da inauguração da nova residência de estudantes do ISLA Santarém.
O governante adiantou que no mês de setembro serão inauguradas "16 novas residências" e que estão em curso intervenções de reabilitação em 49, num total de 139 obras em execução.
"São 139 residências com obras em curso. A maioria está a ser concluída com grande empenho das empresas e das entidades envolvidas, que reconhecem a importância destas soluções para os estudantes", afirmou.
O ministro alertou, no entanto, para os limites da capacidade de construção no atual contexto, defendendo que "não vale a pena fazer mais obras neste momento, porque as empresas não têm capacidade e isso só iria inflacionar os preços".
Nesse sentido, apelou às instituições para que "pensem para além do PRR" e preparem planos para o período pós-2026.
Relativamente aos outros níveis de ensino e sobre o anúncio desta quarta-feira do regresso às escolas de mais de 90 professores que se encontravam em funções nos serviços do Ministério, o ministro reafirmou que a medida visa colmatar a falta de docentes em várias disciplinas, sobretudo em zonas com maiores dificuldades de contratação.
"Esses 90 professores vão garantir aulas a milhares de alunos", afirmou o governante, adiantando que o número poderá aumentar ao longo do ano letivo, com mais docentes a regressarem ao ensino.
Fernando Alexandre explicou que muitos destes professores estavam colocados em Lisboa e que a sua mobilização visa responder à carência de docentes em várias escolas.
"A prioridade é garantirmos aulas", sublinhou.
Segundo informação divulgada pelo Governo, os docentes em causa estavam em mobilidade na Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), Direção-Geral da Educação (DGE), Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE).
A identificação dos professores foi feita através do cruzamento das necessidades das escolas com os docentes em mobilidade, garantindo que nenhum ficará geograficamente afastado do seu atual local de trabalho.
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