Primeiro-ministro manifestou-se convicto de que Portugal tem feito o que lhe é exigido quanto a este conflito.
O primeiro-ministro manifestou-se esta terça-feira confiante de que o apelo que dirigiu ao Presidente da China para utilizar a relação próxima com a Rússia a favor da paz na Ucrânia "não cairá em saco roto", vindo de "um país amigo".
Luís Montenegro, que iniciou esta terça-feira uma visita oficial à China, foi questionado pelos jornalistas na Cidade Proibida sobre que eco teve de Xi Jinping, depois de ter dito no encontro com o Presidente da China que contava com o contributo deste país para, pela "relação próxima que mantém com a Federação Russa", se "construir uma paz justa e duradoura na Ucrânia".
"Eu creio que o apelo, vindo de um país amigo, vindo de um país da União Europeia, vindo de um país, como o Sr. Presidente Xi Jinping enfatizou também, que tem uma identidade de valores e de percurso, não cairá em saco roto", afirmou.
Dizendo não poder responder pelo Presidente da República Popular da China, Montenegro manifestou-se convicto de que Portugal tem feito o que lhe é exigido quanto a este conflito.
"A minha convicção é que, à nossa dimensão e sem nenhum tipo de pretensiosismo, nós fazemos aquilo que se exige a uma nação com a história e com a respeitabilidade internacional que Portugal tem. Nós somos construtores de pontes, nós somos protagonistas da aproximação entre povos, nós somos defensores da paz, defensores dos valores, do respeito pelos direitos das pessoas", sublinhou.
Montenegro considerou que, no encontro com Xi Jinping, se limitou "a ser franco, leal e direto no apelo" para que a capacidade de influência da China possa ser desenvolvida e "trazer resultados práticos" para a Ucrânia.
"Nós temos uma diplomacia atuante e que ganha crédito para que eu possa falar em nome do país, apelando a este sentido de responsabilidade coletiva à escala global", considerou, enfatizando que o país tem um português que é secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, outro que é presidente do Conselho Europeu, António Costa, e outro que foi dez anos presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
O primeiro-ministro afirmou que Portugal "mantém um diálogo aberto" com a China, que classificou como "parceiro" em muitos domínios.
"Eu não tenho nenhum problema em dizer isto, ao mesmo tempo que garanto a Portugal e aos nossos concidadãos que nós somos um país com uma posição e intervenção no âmbito da União Europeia, dos nossos parceiros da NATO, e esta terça-feiratambém no âmbito da coligação da boa vontade que procura garantir uma paz justa e duradoura na Ucrânia", frisou.
Montenegro defendeu que, "independentemente de muitas diferenças" que Portugal tem com "algumas perspetivas da China", este país "e o seu presidente têm afirmado valores como o multilateralismo, valores como o respeito pelo direito internacional".
"Com isso também significando o respeito pelos direitos humanos, o respeito pelo acesso de todos os cidadãos a patamares de realização, de desenvolvimento, que se coadunam com os valores que nós preconizamos em Portugal", considerou.
Depois de uma visita à Cidade Proibida, o chefe do Governo português seguiu para um encontro de trabalho com o homólogo chinês, Li Qiang, no Grande Palácio do Povo, e partirá ainda hoje à noite para a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), onde tem agenda na manhã de quarta-feira.
Na quinta e sexta-feira, Montenegro fará uma visita oficial ao Japão, com passagens por Tóquio e Osaka.
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