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Montenegro diz que acordo sobre tarifas permite previsibilidade e "evita a escalada"

Primeiro-ministro ressalvou que acordo "põe exigências novas na luta por mais acordos de comércio, no corte de barreiras e na agenda transformadora de simplificação e redução de custos".

28 de julho de 2025 às 13:34

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou esta segunda-feira que o acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos "traz previsibilidade e estabilidade" à economia e "evita a escalada", mas alertou para as novas exigências que surgem.

Através das redes sociais, o chefe do executivo reagiu ao acordo tarifário entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, alcançado no domingo, que fixa em 15% as tarifas aduaneiras norte-americanas sobre os produtos europeus.

"O acordo comercial UE-EUA traz previsibilidade e estabilidade, vitais para as empresas portuguesas e a economia", salientou o primeiro-ministro.

Considerando que este entendimento "evita a escalada", Luís Montenegro ressalvou que o acordo "põe exigências novas na luta por mais acordos de comércio, no corte de barreiras e na agenda transformadora de simplificação e redução de custos".

O acordo prevê também o compromisso da UE sobre a compra de energia norte-americana no valor de 750 mil milhões de dólares (cerca de 642 mil milhões de euros) -- visando nomeadamente substituir o gás russo -, o investimento de 600 mil milhões adicionais (514 mil milhões de euros) e um aumento das aquisições de material militar. Os EUA e os países da UE trocam diariamente cerca de 4,4 mil milhões de euros em bens e serviços.  

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