Constituição de mais equipas de intervenção rápida não é suficiente para o líder do PSD.
O líder do PSD pediu esta sexta-feira mais apoio para os bombeiros voluntários, a "trave mestra" de todo o combate aos incêndios, e acusou o Governo de promover a austeridade, o que tem levado a diversas greves.
"O setor dos bombeiros está muito descrente à forma como o Governo o tem tratado. Há manifestas problemáticas que não encontram solução, nomeadamente em termos de financiamento. O Ministério da Saúde continua a ter muitas dívidas às associações humanitárias de bombeiros, mesmo as despesas com os incêndios florestais do último ano não estão ainda totalmente pagas. Há atrasos que provocam muita dificuldade", revelou o presidente do PSD, durante uma visita ao Pinhal de Leiria, na Marinha Grande.
A constituição de mais equipas de intervenção rápida não é suficiente para Montenegro. "Sobretudo porque isso não pode significar uma secundarização completa do setor dos bombeiros voluntários, porque eles são efetivamente a trave mestra de todo o sistema de combate. Não podem estar numa posição subalterna, muitas vezes, com dificuldades que estão a ser impostas por omissão do Governo, nomeadamente nos pagamentos que estão atrasados e que retiram capacidade operacional às corporações", reforçou.
Após o encontro com o presidente da Câmara da Marinha Grande, Aurélio Ferreira (movimento independente +MpM), o líder do PSD considerou ser mais uma "oportunidade para lembrar ao Governo que há compromissos que foram assumidos em 2017, que é preciso cumprir".
"É preciso ter uma atitude mais pró-ativa, mais intensa, para que esta floresta possa renascer e para que haja um aproveitamento económico, um aproveitamento social, uma conciliação da atividade florestal enquanto atividade económica, com a preservação do meio ambiente e a biodiversidade, e, sobretudo, que se possam evitar que no futuro ocorram tragédias como aquelas que aconteceram em 2017", defendeu.
Luís Montenegro exigiu ao Governo mais do que alertar para o perigo de incêndio a que Portugal está sujeito, devido às altas temperaturas e à seca. "É bom que senhor ministro da Administração Interna esteja consciente, mas é mau que ele esteja apenas consciente e contemple o problema. O que se exige ao Governo e ao ministro é que apresente soluções, que tranquilize as populações com as ações concretas que previnem a ocorrência desse tipo de calamidade", disse.
Confrontado com a greve dos enfermeiros que esta sexta-feira decorre, com várias dezenas de enfermeiros junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, num protesto contra o "agravamento das condições de trabalho", Montenegro afirmou que a realidade desta classe "é um bocadinho transversal a toda a administração pública".
Perante o que está a acontecer com diferentes classes profissionais, o presidente do PSD afirmou que "quase oito anos depois" do Governo ter proclamado "o respeito pela administração pública, a recuperação dos rendimentos, a chamada pelo primeiro-ministro, de viragem da página da austeridade, "a realidade é uma austeridade feita de perda de poder de compra, de perda de eficiência dos serviços, de impostos cada vez maiores, recorde em cima de recorde em termos de arrecadação de receita fiscal".
"É uma realidade que naturalmente, vai motivar mais contestação, mais reivindicação. E as greves são o corolário disso mesmo", rematou.
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