page view

Morte de empresário compromete prova

Gestor da MAN era a principal testemunha em caso de corrupção contra ex-vice de Mesquita Machado.

13 de fevereiro de 2017 às 08:56

O administrador da MAN-Braga, testemunha-chave no caso do pagamento de luvas aos ex-administradores dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) – um processo em que o ex-vice presidente de Mesquita Machado na Câmara de Braga, Vítor Sousa, está acusado – morreu no passado sábado vítima de leucemia.

Abílio Meneses da Costa foi o primeiro arguido do processo de corrupção na compra de autocarros à empresa alemã, mas acabou por não ser acusado por ter decidido colaborar com a investigação, denunciando todo o esquema de pagamentos ilícitos. A ausência do seu depoimento pode complicar a produção de prova em julgamento, apesar da prova abundante reunida pela Polícia Judiciária. Há vários meses que o estado de saúde do empresário, de 65 anos, era motivo de preocupação. Abílio Meneses da Costa estava tão débil que era a procuradora responsável pelo processo e os inspetores da PJ que se deslocavam até sua casa.

Vítor Sousa, que foi candidato à Câmara de Braga em 2013, foi formalmente acusado em dezembro dos crimes de administração danosa e corrupção passiva. O antigo braço-direito de Mesquita Machado viu o tribunal arrestar-lhe bens no valor de 452 mil euros. São ainda arguidos a sua vogal e o responsável de compras dos TUB, Cândida Serapicos e Luís Vale. A MAN Portugal, e dois responsáveis da empresa, Luís Paradinha e Patrick Goetz, também estão acusados. O julgamento ainda não foi marcado.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8