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"Não queremos cortar nada, queremos otimizar os recursos": Montenegro sobre o SNS

Chefe do Governo garante que não quer cortar, apenas pretende otimizar os recursos.

29 de outubro de 2025 às 19:51

O primeiro-ministro Luís Montenegro, falou esta quarta-feira aos jornalistas no seguimento de uma notícia publicada esta quarta-feira no Público que refere que a Direção Executiva do SNS deu instrução aos hospitais para cortarem na despesa, mesmo que implique abrandar o ritmo de cirurgias, consultas e outros cuidados. 

"Nos serviços de saúde não deve haver qualquer redução", garantiu o chefe do Governo, assegurando que "não há nenhuma orientação no sentido de cortar o que quer que seja". 

O líder do PSD diz, no entanto, que "há uma orientação, sermos mais eficientes" no sentido da otimização dos recursos, "lutar contra o desperdício, o que implica fazer melhores opções na compra de bens e serviços" de forma a haver os recursos que são necessários.

"Não queremos cortar nada", disse.

Questionado sobre o pedido de demissão da ministra da Saúde, feito esta quarta-feira pelo líder do PS, Montenegro repetiu que todos os ministros no Governo contam com a sua confiança.

"Se não tivesse condições, não estava no Governo", respondeu.

Questionado se não pediria a demissão de Ana Paula Martins se estivesse atualmente na oposição, respondeu que nesse período fez "aquilo que entendia que devia ser feito" e não se arrepende.

"Agora estou no Governo, cumpro a tarefa de governar e as oposições cumprem a tarefa de fiscalizar e escrutinar a ação do Governo", disse.

O primeiro-ministro sublinhou que o Governo faz "um investimento muito, muito grande na área da saúde", salientando que o programa orçamental desta área "representa qualquer coisa como 18 mil milhões de euros, cerca de 10 mil milhões de euros mais do que aquilo que era há 10 anos atrás".

Luís Montenegro não quis antecipar o que poderá dizer o Presidente da República sobre a saúde -- depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter prometido falar sobre o setor após as autárquicas.

"As minhas conversas com o Sr. Presidente da República são conversas com reserva e recato. Naturalmente, aquilo que eu posso dizer é que desse ponto de vista está tudo normal", afirmou.

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