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OE2026 traz "enorme esforço de justiça social" e contas equilibradas, diz Montenegro

"Demos cumprimento, mais uma vez, ao nosso compromisso de descer os impostos sobre o rendimento do trabalho, sobre o IRS, de toda a gente, mas em particular da classe média", afirmou.

09 de outubro de 2025 às 22:47

O presidente do PSD e primeiro-ministro defendeu esta quinta-feira que a proposta de Orçamento do Estado para 2026 traz "um enorme esforço de justiça social", mantendo "um exercício orçamental equilibrado".

Luís Montenegro juntou-se à campanha do candidato à Câmara Municipal de Sintra Marco Almeida (PSD/IL/PAN) e falou pela primeira vez no documento esta quinta-feira entregue pelo Governo na Assembleia da República.

"Hoje demos cumprimento, mais uma vez, ao nosso compromisso de descer os impostos sobre o rendimento do trabalho, sobre o IRS, de toda a gente, mas em particular da classe média", afirmou.

O também primeiro-ministro sublinhou que o Governo já tinha descido este ano o IRS a meio do ano até ao 8.º escalão e esta quinta-feira concretizou um compromisso de "uma descida suplementar do 2.º ao 5.º escalão e de forma geral de todos os escalões", um compromisso assumido no verão de forma a garantir a viabilização pelo Chega da redução dos escalões.

"Na prática quer dizer que é uma atenuação do ponto de vista fiscal, é uma diminuição do imposto", frisou.

O líder social-democrata destacou ainda as medidas para os reformados e pensionistas.

"Para esses o Orçamento contempla o aumento das pensões para toda a gente, de acordo com o crescimento da economia e a taxa de inflação, e contempla mais um aumento do Complemento Solidário para Idosos para 670 euros", frisou.

Montenegro recordou que quando o Governo PSD/CDS-PP iniciou funções esta prestação era de 550 euros.

"Vejam bem a dimensão, de 550 para 670 euros, é um esforço enorme, é um esforço de justiça social", salientou.

O primeiro-ministro mantém a expectativa de ter, no proxmo ano, "apesar de todos os desafios, um exercício orçamental equilibrado".

Se tal acontecer, repetiu, será possível atribuir, como nos dois últimos anos, "uma prestação suplementar, um suplemento extraordinário às pensões" até 1567 euros.

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