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Parlamento lamenta morte de militar da GNR em operação de combate ao narcotráfico

Do acidente resultaram também três feridos da GNR e os suspeitos estão a ser procurados pelas forças de segurança portuguesas e espanholas.

05 de dezembro de 2025 às 14:18

O parlamento lamentou esta sexta-feira a morte do GNR que perdeu a vida numa operação de combate ao narcotráfico no final de outubro, considerando que representa o sacrifício destes militares que diariamente enfrentam os "perigos extremos" na defesa do país.

O voto de pesar pela morte do cabo Pedro Nuno Marques Manata e Silva foi apresentado pelo Chega e aprovado por unanimidade na sessão plenária do parlamento.

"O cabo Pedro Nuno Marques Manata e Silva, com 50 anos de idade, dedicou a sua vida ao serviço público e à defesa das fronteiras nacionais, integrando uma das unidades de maior risco e exigência operacional do país, cumprindo o seu dever com coragem, honra e um profundo sentido de missão, no combate ao crime e ao serviço da segurança da Nação e dos cidadãos", enaltece o texto aprovado.

A morte deste militar, segundo o mesmo texto, "constitui uma enorme perda para a Guarda Nacional Republicana e para Portugal" e simboliza "o sacrifício de todos os homens e mulheres que, em nome da lei, enfrentam diariamente perigos extremos na defesa do território e da ordem pública".

"O militar perdeu a vida após a embarcação da GNR em que seguia ter sido abalroada por uma embarcação de alta velocidade (EAV) de narcotraficantes, durante uma perseguição noturna desencadeada na sequência de um alerta sobre a presença de um barco de alta velocidade suspeito", refere ainda.

Deste acidente resultaram também três feridos da GNR, e os suspeitos estão a ser procurados pelas forças de segurança portuguesas e espanholas.

Em 28 de outubro, na manhã seguinte ao acidente, a ministra da Administração Interna prometeu que o Governo tudo faria para deter autores deste na perseguição de uma lancha rápida que faria "tráfico de estupefacientes".

Maria Lúcia Amaral fez uma declaração aos jornalistas no parlamento, minutos antes do arranque do segundo e último dia de debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2026.

"Esta noite morreu em serviço um militar da Guarda Nacional Republicana (GNR), que perseguia juntamente com outros militares uma lancha rápida no rio Guadiana, que faz, como esse tipo de lanchas normalmente fazem, todo o tráfico de substâncias ilícitas e de pessoas, neste caso tráfico de estupefacientes", afirmou a ministra.

Maria Lúcia Amaral deixou um compromisso "à família, à Guarda Nacional Republicana que estão de luto, e a todo o país".

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