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Passos não descarta acordo pós-eleitoral

Primeiro-ministro não se comprometeu com o CDS.

15 de abril de 2015 às 01:54

O primeiro-ministro, Passos Coelho, não abriu o jogo sobre o futuro da coligação com os centristas para as Legislativas, mas deixou no ar a ideia de nada está fechado. No discurso à porta fechada do órgão máximo do PSD, Passos começou por dizer que era "impensável" governar com o PS, mas avisou os sociais-democratas de que o partido precisa avaliar as condições em que quer governar com estabilidade: se quer uma coligação pré-eleitoral ou pós-eleitoral com o CDS. Mas não se comprometeu com nenhum dos cenários ou deu qualquer esclarecimento adicional sobre as conversas com o líder democrata-cristão, Paulo Portas.

 

Certo é que haverá um conselho nacional extraordinário antes de junho para debater e votar o acordo com os centristas.

 

A ideia foi transmitida por Passos Coelho numa longa intervenção sobre o estado do País e em que deixou escapar que qualquer partido gostaria de governar sozinho. Um desabafo que pode vir a criar dissabores nas negociações com o CDS..

 

A seguir, o líder social-democrata para abriu as hostilidades contra PS. Em seu entender "é melhor para o país um futuro Governo não ficar dependente do PS".

Depois, fez a defesa da descida da Taxa Social Única para as empresas porque o País precisa da medida como "pão para a boca", uma matéria que está a ser negociada com o CDS.

Por fim, as presidenciais também merecerem uma referência de Passos Coelho. O tema não é uma "preocupação" neste momento e o partido, prometeu Passos, terá "um óptimo candidato".

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