A edição de hoje
"Só o fizemos por razões de segurança", assegura o ministro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, considerou, esta quinta-feira, que a revogação de licença de voos da TAP pela Venezuela "parece desproporcionada".
"A partir do momento em que há um alerta para que não aterrem voos em Caracas, as companhias não podem ignorar isso", defende Rangel, explicando que a decisão da TAP de suspender voo a voo, após a emissão do alerta de segurança no espaço aéreo venezuelano, é normal.
"Só o fizemos por razões de segurança", assegura o ministro.
Em relação à comunidade portuguesa na Venezuela, Rangel garante que está tudo dentro da normalidade e informa que o Governo está atento "estamos atentos à situação de pessoas que possam vir a dizer que tenham imensa urgência para se deslocar para a Venezuela ou sair da Venezuela".
O Governo venezuelano revogou, esta quinta-feira, as licenças de operação de várias companhias aéreas internacionais, entre as quais a TAP. Entre sábado e terça-feira, a empresa portuguesa cancelou os voos para o país da América Latina devido a um alerta das autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos sobre a situação de segurança no espaço aéreo do país.
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