Líder parlamentar considerou que não reconhecer o Estado da Palestina contribui para "a não resolução do problema" e sustentou que "não pode haver cumplicidade" com o que acontece na em Gaza.
O PCP vai voltar a apresentar, no primeiro conjunto de iniciativas parlamentares, uma recomendação ao Governo para que reconheça o Estado da Palestina, anunciou esta segunda-feira a líder parlamentar, alegando que Portugal está na "liga dos últimos" nesta matéria.
Em conferência de imprensa na Assembleia da República, Paula Santos considerou "intolerável o que está a acontecer na Palestina" e defendeu que "ninguém pode ficar indiferente perante a barbárie e o genocídio do povo palestiniano às mãos de Israel".
"São dezenas e dezenas de milhares de mortos, de feridos, muitas crianças e mulheres, os constantes ataques militares por parte de Israel, a imposição de um bloqueio que é absolutamente desumano, impedindo o acesso a água potável, alimentos, medicamentos, outros bens essenciais", elencou.
Para o PCP, "a situação exige não só uma firme condenação por parte de Portugal, por parte do Governo português, por parte da União Europeia (UE) e exige de facto uma ação conjunta para pôr fim a esta barbárie".
"Aquilo que nós iremos entregar amanhã [terça-feira] é um projeto de resolução que recomenda ao Governo que reconheça o Estado da Palestina nas fronteiras anteriores, em 1967, com capital em Jerusalém Oriental, conforme determinado pelas resoluções adotadas pela Organização das Nações Unidas (ONU)", anunciou.
Interrogado se esta proposta será sobretudo simbólica, uma vez que o Governo tem repetido que este não é o momento para se reconhecer a Palestina, Paula Santos reconheceu que o atual quadro parlamentar é "mais desfavorável e teve uma evolução negativa", mas isso não "tira a razão" nem a vontade de o PCP lutar "por aquilo que é justo".
"Aliás, Portugal faz parte da minoria de países que não reconhece o Estado da Palestina. Muitos dos países que integram a UE reconhecem o Estado da Palestina. As opções deste Governo deixam o nosso país -- podemos utilizar esta expressão mais ligeira -- na liga dos últimos, daqueles que insistem em não o fazer", criticou.
A líder parlamentar do PCP considerou que não reconhecer o Estado da Palestina contribui para "a não resolução do problema" e sustentou que "não pode haver cumplicidade" com o que está a acontecer na Faixa de Gaza
"Isso exige não só o reconhecimento do Estado da Palestina, mas exige também uma firme intervenção por parte do Governo português, nomeadamente nas instituições internacionais que Portugal integra, contra este genocídio e pelo cessar-fogo, pela ajuda humanitária, pela criação do Estado da Palestina", disse
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