João Torres adverte que a sucessão de António Costa como secretário-geral socialista "ainda não se coloca".
O número dois do PS, João Torres, defende que o contributo do ex-ministro Pedro Nuno Santos no partido "não é dispensável", mas adverte que a sucessão de António Costa como secretário-geral socialista "ainda não se coloca".
Numa entrevista ao Público e à Rádio Renascença, que será divulgada na íntegra na quinta-feira, o secretário-geral adjunto do PS protagonizou a primeira reação à saída de Pedro Nuno Santos do Secretariado do PS, órgão de direção do partido, deixando a mensagem de que no PS "não há naturalmente pessoas dispensáveis".
"Continuamos a contar com Pedro Nuno Santos, é um militante importante do PS. O PS sempre foi um espaço de grande liberdade e pluralidade. Isso ao longo da história sempre fortaleceu o PS", vincou João Torres, que liderou a Juventude Socialista entre 2012 e 2016. Pedro Nuno Santos exerceu a mesma função entre 2004 e 2008.
Depois de agradecer a dedicação de Pedro Nuno Santos no executivo, o número dois dos socialistas rejeitou a ideia de que tenha existido qualquer "rutura com o Governo" na sua demissão do cargo de ministro das Infraestruturas na sequência do caso da indemnização de 500 mil euros recebida pela ex-secretária de Estado Alexandra Reis para sair da TAP.
Segundo João Torres, o ex-ministro "está orgulhoso pelo trabalho que desempenhou enquanto membro de sucessivos governos liderados por António Costa", nos quais foi "uma peça decisiva no encontro de soluções políticas e de políticas públicas que ajudaram o país a virar a página da austeridade".
Como secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos "uma marca muito positiva e reconhecida pelos socialistas e pelos portugueses", disse, na entrevista ao Público e à Rádio Renascença.
"Não tenho a mais pequena dúvida de que o PS poderá continuar a contar com o empenho, dedicação e a inteligência de Pedro Nuno Santos", concluiu.
Pedro Nuno Santos pediu para sair do Secretariado Nacional do PS e viu já aprovada a suspensão do seu mandato de deputado por 30 dias.
Estas duas decisões de Pedro Nuno Santos, que esta quarta-feira é substituído no Governo nas suas pastas ministeriais por João Galamba (Infraestruturas) e Marina Gonçalves (Habitação), foram confirmadas à agência Lusa por fonte partidária.
Cabeça de lista socialista por Aveiro nas últimas eleições legislativas e apontado com um dos potenciais candidatos à sucessão de António Costa na liderança do PS, Pedro Nuno Santos demitiu-se do Governo na passada quarta-feira à noite para "assumir a responsabilidade política" do caso da indemnização de 500 mil euros paga pela TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis.
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