"Entre janeiro e março surgiu uma crise aparentemente política como tantas outras", afirmou o Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confirmou, esta quinta-feira, a dissolução do Parlamento e a marcação de eleições legislativas para o dia 18 de maio.
"Entre janeiro e março surgiu uma crise aparentemente política como tantas outras", afirmou o Presidente da República.
"Do lado do Governo foi afirmado que o primeiro-ministro na sua atividade profissional tinha agido sempre com ética (...) do lado das oposições foi contraposto que podia ter havido desrespeito da lei, legitima ética e da moralidade", disse Marcelo.
O Presidente da República pede que não se pare a execução do PRR, "mesmo com um Governo de gestão", e que se "prepare uma transição tão pacífica como a de 2024".
"Acredito que o apelo dos portugueses seja um debate que dê força a quem nos venha representar na Assembleia da República, que dê força a quem nos vier governar, que dê força à democracia para superar crises que só a democracia tem, não a ditadura. Que dê força a Portugal", finalizou Marcelo Rebelo de Sousa.
Reação dos partidos
Paulo Raimundo, PCP: "posso garantir que o PCP não vai desperdiçar essa oportunidade, de levar para o debate os problemas das pessoas. Estaremos prontos para assumir as responsabilidades que o povo entender."
Paulo Núncio, CDS: "esta crise é da inteira e exclusiva responsabilidade das oposições. Em três semanas apresentaram duas moções de censura e rejeitaram uma moção de confiança. É o vale tudo no bota abaixo."
Rui Tavares, Livre: "a situação presente tem origem numa crise ética, diretamente ligada à figura individual do primeiro-ministro. Podemos enquanto cidadãos deste País, enquanto eleitores, evitar que esta crise ética se transforme numa crise de regimes."
Inês Sousa Real, PAN: "Luís Montenegro e o seu Governo claramente falharam com os portugueses. Este episódio não representa o trabalho da Assembleia da República, e foi por isso mesmo, que o Orçamento de Estado que aqui entrou, no foi o mesmo que daqui saiu."
Mariana Leitão, Iniciativa Liberal: "é necessário de fazer uma campanha pela positiva e focada em resolver os problemas das pessoas. Soluções de confiança que permitam acelerar o país e devolver esperança e confiança aos portugueses."
Mariana Mortágua, Bloco de Esquerda: "a queda do Governo não foi um conflito de opiniões, há de facto um problema ético - um primeiro-ministro que recebe avenças de uma empresa."
Pedro Nuno Santos, do PS: "agora temos eleições e elas não podem ser encaradas como um problema da nossa democracia. Temos de escolher um governo duradouro, em condições, para que não esteja a prazo. Será entre o PS e o PSD".
André Ventura, Chega: "não havia, de facto, outra solução. A dissolução do Parlamento era a única forma de podermos tomar um avanço em relação à forma que estávamos a viver."
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