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"Professores em Portugal são dos melhores do mundo", diz Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo sublinhou, por outro lado, que o novo ano letivo significa que haverá mais autonomia para a escolas.

17 de setembro de 2018 às 14:11

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou esta segunda-feira em Celorico de Basto o início do ano letivo, onde disse acreditar que "os professores em Portugal são dos melhores do mundo".

"Eu acredito que os professores de Portugal são isto. Eu, como professor, tenho a certeza que os professores de Portugal são dos melhores do mundo, porque têm esperança, porque transmitem essa esperança, porque olham para o futuro e porque estão disponíveis", afirmou.

O chefe do Estado considerou, no entanto, que é difícil a vida dos docentes, lembrando "esse sacrifício diário" de terem ao mesmo tempo a sua família" e "outras famílias que passam pela escola".

Marcelo Rebelo de Sousa discursava na cerimónia de inauguração das obras de requalificação da Escola Secundária de Celorico de Basto, no interior do distrito de Braga, concelho onde tem raízes familiares e onde chegou a ser presidente da Assembleia Municipal.

À cerimónia assistiu o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que acompanhou o chefe do Estado na visita às instalações do estabelecimento de ensino.

No discurso oficial, o Presidente da República referiu-se também às notícias de que dão conta das dificuldades com os atrasos nos manuais escolares, algo que, frisou, também acontecia no seu tempo.

"Hoje, ouvi as notícias e ouvi dizer que houve uma corrida para os livros e que, num ou outro ano vai demorar um bocadinho a sair o livro. Mas isto também acontecia no meu tempo. Por isso, também eu espero que esteja resolvido rapidamente", afirmou.

Marcelo sublinhou, por outro lado, que o novo ano letivo significa que haverá mais autonomia para a escolas.

"Este ano há mais escolas que vão experimentar mais autonomia. Cada escola vai tendo progressivamente mais poder para definir a forma como organiza o ano escolar e a autonomia curricular", afirmou, elogiando a medida.

"Isso é bom, porque não há escolas iguais, é bom que haja escolas iguais nos direitos dos professores e nos direitos dos alunos, mas depois cada escola é uma escola, cada aluno é um aluno", disse, concluindo: "Este ano vai ser um ano em que se alarga a experiência. Vamos ver o que dá senhor ministro. Eu gosto".

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