Presidente da Iniciativa Liberal voltou este domingo a "piscar o olho" ao PSD.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL) voltou este domingo a "piscar o olho" ao PSD dizendo que o líder social-democrata, Rui Rio, seria um bom primeiro-ministro, mas se tivesse a seu lado a IL para o manter "ambicioso".
"Já tive ocasião de o dizer. Eu acho que tem condições [Rui Rio] para ser um bom primeiro-ministro se puder contar com a Iniciativa Liberal para o manter ambicioso e corajoso perante as reformas que são precisas fazer", reafirmou João Cotrim Figueiredo, numa ação em Viseu.
Para Cotrim Figueiredo, a IL imprimiria o "ímpeto reformista" que em "boa parte" o PSD perdeu.
Além disso, a Iniciativa Liberal iria trazer "energia, dinamismo, imaginação e juventude" à liderança social-democrata, considerou.
Após uma reunião na AIRV - Associação Empresarial da Região de Viseu, onde esteve acompanhado do cabeça de lista pelo distrito, Sérgio Figueiredo, o presidente da IL revelou que uma das preocupações que lhe foi transmitida assenta na falta de mão-de-obra.
No passado, essa falta de mão-de-obra era essencialmente pouco qualificada, mas atualmente começa também a ser semiqualificada e qualificada.
E, apontando as culpas ao PS, João Cotrim Figueiredo considerou que o país está a deixar emigrar os jovens, nomeadamente os mais qualificados, por não lhe oferecer as devidas oportunidades.
"O país permite que muitos dos seus jovens, dos seus melhores jovens, emigrem e depois tem falta dessa mão-de-obra qualificada, isto não faz sentido absolutamente nenhum", reforçou.
Além da falta de mão-de-obra, o liberal apontou os "muitos entraves" ao investimento, nomeadamente na parte fiscal.
Os investidores que pensam fixar-se no interior não têm suficientes atrativos para o fazer e sofrem de atrasos nas decisões quer das autarquias, quer do Estado central, sublinhou.
Insistindo que Portugal precisa de crescer, Cotrim Figueiredo aproveitou ainda para dizer não advogar a existência de um salário mínimo nacional porque as regiões são diferentes e, portanto, o ideal seria um salário mínimo negociado ao nível das regiões.
"Preferíamos que não houvesse salário mínimo nacional, mas um salário mínimo negociado ao nível das regiões, ao nível dos setores ou ao nível dos municípios", defendeu.
O que o IL propõe é que cada município possa, em função da realidade social que tem e do perfil da sua indústria e serviços, fixar um salário que fosse compatível com essas necessidades, explicou.
Estas e outras propostas do programa eleitoral da IL foram sendo dadas a conhecer num curto passeio pelo centro de Viseu onde João Cotrim Figueiredo deixava claro, aquando da abordagem, não querer convencer ninguém, mas dar argumentos para votarem em si no próximo dia 30 de janeiro.
No contacto com comerciantes, além de queixas de quebras nas vendas, ouviu também que "presentemente a sua voz para Portugal é essencial e veio na altura certa".
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