"Ainda não pensei nesses substitutos, porque não quis adiantar-me àquela que seria a decisão do Conselho Nacional", rematou.
O presidente do CDS-PP afirmou este domingo que ainda não substituiu os membros que saíram da direção porque não quis adiantar-se à votação da moção de confiança, mas estimou que possam ser anunciados "na próxima semana".
"Ainda não pensei nesses substitutos, porque não quis adiantar-me àquela que seria a decisão do Conselho Nacional, seria até uma falta de respeito pelo órgão", disse Francisco Rodrigues dos Santos, em resposta aos jornalistas, no final da reunião do órgão máximo do CDS entre congressos.
Em declarações na sede do partido, em Lisboa, já de madrugada, o líder centrista adiantou que poderá agora "fazer essa reflexão e promover as reformas necessárias dentro dos órgãos nacionais do partido, para reforçar" as equipas, e indicou que "na próxima semana, em princípio", poderá apresentar os novos dirigentes.
Desde o final de janeiro que têm sido conhecidas várias demissões de membros da direção, entre as quais do até agora vice-presidente Filipe Lobo d'Ávila. Também apresentaram a demissão dois membros da comissão executiva (órgão mais restrito) e vários da Comissão Política Nacional, deixando críticas à atuação da liderança de Francisco Rodrigues dos Santos.
Questionado hoje se António Carlos Monteiro ainda é vice-presidente do CDS, uma vez que não interveio no Conselho Nacional, Rodrigues dos Santos indicou que sim.
Sobre o repto deixado pelo antigo vice-presidente do CDS Adolfo Mesquita Nunes, para que se candidate nas eleições autárquicas, como fizeram outros, o líder centrista realçou que o partido conta com "figuras com enorme capacidade" e defendeu que "não é pedido ao presidente do partido que seja sempre o destacado para todos os debates eleitorais que o CDS tem pela frente".
"O meu papel é procurar liderar uma oposição ao Partido Socialista", acrescentou, mas não descartou poder "dar o exemplo nas eleições autárquicas", se "houver necessidade disso".
Uma das "possibilidades que poderá estar em cima da mesa é ser candidato em Oliveira do Hospital, referiu, argumentando que é a sua terra.
A moção de confiança à Comissão Política Nacional, apresentada pelo presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, foi aprovada pelo Conselho Nacional com 54% de votos a favor, anunciou hoje o presidente da mesa aquele órgão.
A moção, votada através de voto secreto digital por 265 conselheiros (com recurso a um método que incluiu emails, mensagens de telemóvel e códigos de segurança), mereceu 144 votos a favor (54,3%), 113 votos contra (42,6%) e oito abstenções (3%), segundo Filipe Anacoreta Correia.
Cerca de 250 membros do Conselho Nacional do CDS-PP estiveram reunidos desde as 12:10 de sábado, por videoconferência, num total de 16 horas, para discutir e votar uma moção de confiança à Comissão Política Nacional apresentada pelo líder, Francisco Rodrigues dos Santos, depois de o antigo vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes ter proposto a realização de um congresso eletivo antecipado (antes das autárquicas) e ter anunciado que será candidato à liderança caso essa reunião magna aconteça.
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